corpo dentro do corpo
Ah quando as nossas faces ardentes se tocaram.
Apertamos as mãos e os sentidos se turvaram
As minhas mãos em forma de concha voaram junto aos seus seios.
Fomos ao chuveiro, acalmar a quentura dos corpos.
Estávamos como se embaixo da chuva, a água escorrendo pelo seu corpo descendo entre os seios, se demora e se perde na escuridão do púbis, alaga e rodeia as coxas.
Tudo fica mais belo e glorioso, umas gotas de água esparramando fantasias. Os corpos se incendeiam numa fervura de fogueira, se encostam fazem uma só melodia, na mesma sintonia.
O corpo sente a umidade do ar.
Na quentura sente-se, o vento refrescante
És uma beleza luminosa a encantar
Suas palavras acariciando minha sensatez, são orvalhos como gotículas.