A CARTA DE SÉRGIO PARA UMA ALIJADA

A insegurança faz parte de algumas pessoas que não sabem lançar vou em detrimento aos seus objetivos e consequentemente não sabem que a condescendência não pode ultrapassar a conveniência.

Particularmente, eu não sou nenhum déspota para desejares que em público eu seja um defenestrado, pois, não possuis nenhum direto de vilipendiar-me numa dialética vaga, sem princípios éticos porque és o opróbrio intrínseco do teu caráter fugaz...

Qualquer ser humano complacente pode perceber o quão estás perdida no mar de lama que criastes, tens o poder da maldade, porém, não tens a destreza no que seja razão e sensibilidade.

Mulher, tenho em mim em versos e prosa, como um jardim em flor meio aos espinhos, o ser impoluto! Porém, existe pessoas que num contexto coloquial do não saber ser, impõe que a mentira é muita vezes tão voluntária como a respiração, sabes por estares no meio delas.

És uma pessoa que necessita aprender que só estás a perder por seres mitômana e, sabes que ao mentir como verdade, torna-te a aparência infortificável do existir por que eu não sou o tu queres que eu seja diante de um todo.

Eu sou uma pessoas especial, eu sei, como sei! E não importa os valores dos quais bastam para tentarem afortunar-me entre o gosto e desgosto, supero como sempre. Mas, como qualquer pessoa digna não é-me aceitável que aponte-me como objeto de ingerência num jogo de sedução que jaz na tenacidade dos teus algozes, o infortúnio!

Minha consciência tranquila é o enlaço que machuca-te pela certeza da felicidade em mim existente, sinto trocas de migalhas tornando-se o lixo das inconstâncias, inseguranças, incertezas... fazes-se de palhaço em retórica para alimente o ego da vaidade, parte muito dolorida das agruras de tua vida esquecida que não possuem amar como eu sou amado, por isso, queres de qualquer maneira o choro como se eu fosse um sacripanta. Entretanto, dos que de fato merece ser o que desejas no vosso âmago, faz-te mentirosa, rouba, machuca e tenta matar-te!

Dilaceras o respeito pelos seus como um vendaval numa ambição infinita...Ah, quão sofrida são os que não sabem amar como tu.

Quão sempre foi-me verdades em circunstâncias desagradáveis observar o óbvio e não fazer nada e perguntar-me o porquê de tanta vilania dos mentirosos por ti.

Hoje, nesta andança, percebo que nunca ser-me-á em minha essência o porquê de participarem do banquete esdruxulo de tantas mentiras em um português incompreensível do qual escreveste-me além-mar para minha pessoa que sabe o real valor das verdades em fatos. Minha piedade é-me por perceber o desespero retraído nas convicções dos medos insanos, pueril!

Ah! jogam-se no abismo das frustamentos infindas vitimando-se sem recordar dos feitos passados em prol de um futuro do presente real. Talvez seja pelo fato de conter em si uma consciência que não pode despertar, a verdade...Verdade está em mim que tanto espera em clamor pela justiça reta do grandioso Deus, que vive em mim por eu sentir-me o Cristo em lágrimas de sangue.

A verdade sempre é o meio mais longe de chegar-se em algum lugar, todavia, ela não veste-se das incongruências dos maus, mulher! Existe momentos de sofrimento que muitos passam por não saberem que a beleza do ser humano dá-se na mais singela perfeição, humildade e gratidão, tenho piedade dos que vomitam ingratidão. E assim, envergonho-me diante da ironia e vitimismo dos que até agora estão perdidos no vale de lágrimas contigo.

Quem sou eu para julgar a inteligência da ignominia, dos que roubaram-me pela confiabilidade, Deus, meu Deus!

Às vezes, o linguajar de determinadas pessoas é-me vilipendiador como havia dito. Tu Pareces uma bonequinho velha escrevendo cartas de um alguém ignóbil. Mas é-me sábio dizer que todos nós temos um martelo para bater no prego dos problemas...quando se trata da dialética e retórica, não é mesmo?

Eu não sabia que peremptoriedade fosse escândalo no agir com racionabilidade por sentir-se há tempos percebidos, falta de sabedoria de pessoas infantes como tu, tudo bem! Expressar-se veementemente incomoda os incautos, dá-se pela informação antes dita por alguém que apenas poderia ser sensato e não louco, evitaria o constrangimento da certeza e a incoerência.

Quem é você para julgar-me? Logo você...um estúpida que desde a morte do meu amor só fez-se presente por ingratidão, nunca deu-se respeito, mergulhada num passado pecaminoso, que nem lavando-se com sabonete sairia o crude da mentira da aparência que hoje você é.

Quem são seus? serpentes que te odeiam de maneira amigável para assim aproveitarem-se da situação para chacotear e depois como tu, lavarem no sacro-santo dos mortos a mentira.

Tu tens o egocentrismo como vaidade e as mentiras ser-lhe-ão amarras, assim sei, que tu lutes com todas as forças para atingir o pífio objetivo de se ter no circo das ilusões, horrores!

Ladra, és mentirosa! Come o lixo dos porcos com sede e fome de enganarem os que meçam palavras impróprias, jogando-se no rio envenenado pela perda das entranhas que abortastes um dia o feto que hoje te faria companhia, te serve de abrigo, piedade, meu Deus!

Mentirosa, defendes com o fardo das costas em ossos mortos. Não jogue palavras ao vento pela tempestade que voltar-se-á para te.

Nunca cuidastes dos teus, nunca tivestes consideração pelos que um dia ajudaram-a com amor, depois, quem é você para enganar em manifesto medíocre conjuntamente com todos que sabendo da minha angústia lançaram-se como leão, hum? Nunca tente ser uma raposa para entrares na minha floresta com lobos, pois, eu já conheço a aparência da inverdade.

Ser-lhe-ia possível esconder-se sempre quando a cortina abre-se, não sei, talvez, incerteza!

Louca é tua mãe que te pariu para ser rejeitada num quarto de empregada sem amor pelo teu fardo egoísmo. Depois, julga-se santa em meio aos teus guardados só para obteres o que desejas.

Sua vida é um telhado de vidro quem atirar uma pedra cai tudo em pétalas negras. Por tantas eu digo: "Meta-se com a minha vida que eu abro a cortina e atiro-lhe no meio dos lobos".

Não suportarei teus escritos.