O discurso
Prego minha caneta neste virtuoso papel
Para lhes dizer que minha marca já não os encontra mais.
O manchado carimbo de minhas paixões
O grosso calibre da desilusão
Ainda peregrinam enganados no tardio seleto
Da minha cansada languidez
Meu formoso oscilar
E drama tão tortuoso
De minha condenação sepulcral
Desintegra-me tão rudimentar
Oh! Meu povo! Que por muito
Senti e teus corações me aprisionavam
Na pior das masmorras!
Em que a iminência da concretização
Me torna tão vulgar
Perdoam-me por minha demagogia
E permitam ressoar outra vez
O breve e excêntrico
Tocar das harpas
Da genuína fé na irmandade.