Abaetetuba, 08 de outubro de 2010.
Estimado Sr Áriam Rios, em resposta ao seu comentário:
A HUMANIDADE E UM GRÃO DE ARROZ
“Pátria amada, Brasil!”
JOAQUIM ESTRADA
Há mais incerteza em um grão de arroz do que na humanidade, porque sabendo de onde a humanidade veio e para onde vai: quais incertezas poderiam haver sobre a realidade concreta da humanidade?
O homem veio do macaco, de um ancestral ainda não encontrado e, por isso, perdido em uma feira de bananas na rua do desencontro. Todavia, essa verdade suprema oscila na montanha mais alta: “o homem veio de um macaco não encontrado” e, não havendo outra resposta tão científica, a verdade continua imparcial.
Se o homem veio de um símio não encontrado ainda, deveras então, de onde veio o arroz? É... o arroz! Um elemento tão vulgar, contudo, importante. Ou de maneira mais simples: o primeiro grão de arroz fora excretado do estômago do hominoide perdido em um momento de contemplação? Especulações e especulações. Mas a pergunta continua ainda sem resposta... Até que um dia, Seu Rodolfo Sabetudo de Química e Matemática formulou a seguinte hipótese: “Se o arroz é uma estrutura alongada, pequena e cilíndrica: é evidente que veio possivelmente do Japão;” “quanto ao homem” — observou o grande cientista —“por ser trapaceiro, mentiroso, egoísta e segregador veio da apolítica do Brasil”.
Essa política made in Brazil, gerada nos centros repugnantes, queimou a mãe e jogou as cinzas em um mar escuro de flechas. Matou o pai e enterrou o corpo franzino nas pedras e depois passou a ensinar que do pai morto vieram os humanos, só para tirar de si a responsabilidade maior (Que graça!). É por isso que até hoje grandes homens procuram o ELO perdido sem saberem a verdade: o elo está achado; mas, tornou-se tão humano que encheu o mundo de engano.
Viva quem vive bem da miséria dos outros.
Do amigo