Quem dera fosse a última carta, mas pode ser a última à Renata...
Agora tenho só a criatividade
Perdi toda felicidade
Caminho sempre para o nada
Nesta terra sou tão sozinho
Não encontro minha essência
E sigo só, o meu caminho.
Não sei mais o que é lúcido
Não conheço o que é justo
Nesta terra desalmada
Sigo só a minha jornada
Não sei ainda o que aconteceu
Mas sei que agora não sou mais teu
Não sou teu amigo, nem mais me consideras um irmão
Perdi o teu carinho pela falta de noção.
Tenho em minhas mãos uma vida pela frente
Mas quando fecho meus olhos, surge apenas tu em minha mente
Desisto do perdão, quero só uma reconciliação
Não sei como pedir-te mais desculpas
Não estou mais preso em sofrimentos
Mas quero que saibas que lamento.
Lamento a ignorância
A falta de decência
Lamento por te perder
E pela falta de clemência
Anistia ao ignorante
A este ser errante
Um gênio que de tão sábio não consegue nem ser pensante.
Comparado a uma pedra estagnada, minha alegria é comparada
Cansei deste personagem amigável e simpático, carismático e animado
Mas só assim encontro a pseudo-felicidade sem você ao meu lado
Antes tinha sua simpatia e te trazia alegria
Tirava a sua tristeza que agora sirvo-a a ti como um banquete em uma mesa
O tempo é meu inimigo, a ansiedade é meu castigo
Mas só preciso voltar a ser teu amigo...