a vida sob meu olhar
A vida sob meu olhar. Resposta e-mail.
Oiiiii... Já tinha baixado mas só hoje tive como ver. Obrigado pelas palavras, neste momento de minha vidinha tão difícil em que encontro você, sempre me levando para o alto, com seu carinho, seu: "oi amor". Me sinto bem assim a seu lado, me sinto com vontade de ser novamente feliz, pois acredite, a vida também nos faz desacreditar que somos incapazes de amar, a vida é as vezes tão cruel e tão dura que nos faz ver o quanto somos pequenos, o quanto somos fúteis, o quanto somos mesquinhos, a vida...
Esta escola que me tomou como aluno, para a qual não há diplomas, somente marcas, lembranças e tudo aquilo que nosso cérebro conseguir guardar, na memória.
A vida, a depender de quem a vive, nos faz e refaz a cada instante e já aquilo que outrora era de grande valor, torna-se obsoleto, sem uso, sem utilidade. E já aquele menino se torna homem assim rapidamente, sábio de seu próprio viver.
A vida é um interminável pensar...
Vida... Sempre recomeço, sempre, sempre, aquele que não vê isso não se reconhece frente ao espelho, apenas respira, apenas se mantém de pé e certamente deixará esta existência sem sequer se dar conta do que é ou do que veio fazer aqui.
Tudo isto soa triste, soa mal aos nossos ouvidos, é que estamos mal acostumados, temos tantas preocupações na cabeça, no pensamento, que sequer analisamos o nosso redor. Sequer respiramos direito, respirar... Ah! Essa tão importante função do organismo vivo nosso e que fazemos sem nos dar conta, como podemos seguir assim querida, sem sequer nos darmos conta de que respiramos?
E digo mais... E o amor, o que fizemos com ele? O maltratamos até as últimas conseqüências, até não poder mais e o que restou dentro de nós? Nada, absolutamente nada, um sentimento vazio. Os poucos românticos que ainda restam nos exaurimos para manter uma ideologia, um viver mais saudável, um gostar assim puro, simples, e nisso vamos de encontro a todo o resto, recebendo porrada sob porrada, golpes, um atrás do outro, sem parar, porém somos talvez de uma gene mais dura, mais consistente e por quanto renovadora, que jamais se parte, se dobra, é bem verdade, até quase tocar o extremo, mas não se parte, e morreremos com isso, com essa essência, maravilhosa que a chamada “humanidade”, a quem eu carinhosamente denomino “praga pensante”, teima em destruir com falsos moralismos, brincam com a palavra “amigo”. Amizade; nunca saberão o verdadeiro significado desse termo e ainda, gozam com a doutrina da liberdade, que liberdade é essa? Vai dar aonde? Vejo um futuro nada bom para os que virão e para os que ficam, nisso, preparo então meu pequeno, para enfrentar o que vem por ai, pois certamente não estarei eu e planto no seu diminuto coração a semente do amor, do romântico, do viver bem, do viver para o bem, ainda que você tenha asas grandes e negras e unhas compridas e sujas, ainda assim, será bom ser você mesmo.
Recentemente, alguém que estava ao meu lado sempre, me corrigiu quando me viu usar palavras no diminutivo, e eu, atendi, à correção e mudei as palavras para o normal, mas depois, percebi que realmente somos e vivemos o diminutivo, sempre, não importa o que você sinta, não importa, somos meros bonecos nas mãos daqueles que sequer podemos imaginar, somos meu bem, sempre o diminutivo e houve quem ainda me critica-se por eu dizer minha opinião sobre a raça de seres que somos, uma praga, uma verdadeira praguinha de nada, nos confins do universo, tão vasto , tão imenso, que nem usando os noventa por cento de inteligência inerte em nosso cérebro poderíamos entender.
E logo te vejo moça, com suas carinhosas frases e suas tão minhas palavras, e penso: estou frente ao meu espelho, pois quantas vezes insisti no amor, no gostar, quantas vezes dediquei minhas mais belas palavras ao outro, à figura feminina, quantas vezes...? Tantas que já nem me lembro e quantas vezes sofri e fiz sofrer... E quantas vezes dei de cara no chão e senti no meu rosto o frio da pedra e abrindo os olhos vi bem pertinho do meu nariz, ainda sangrando pela queda, uma pequena e minúscula formiguinha se deslocando, balançando as antenas, provavelmente se perguntando: o que fazia aquele ser tão grande ali deitado, tombado no chão, bem ao seu alcance e então, me lembrei eu do que sou, de quem sou, me lembrei do diminutivo, do pequeno, do nada e quis ficar ali, por horas e horas, sentindo aquele frio na face, só mais um pouco, nisso o tempo passou e senti de novo a vontade de viver e me levantei, fui então me apoiando e aos poucos estava de pé, mas, olhando minhas mãos, meu rosto, senti que algo havia acontecido, pois aquela era já a milésima queda, mas, percebi que meu corpo se reestruturara e segui enfrente, pois a vida me chamava lá adiante na porta, fui então ao seu alcance, pois havia ali muita luz, uma assim bem forte e ela, a vida, me chamava balançando uma das mãos, sorrindo, dizia “venha” como se não se importa-se com minha queda, uma quedinha de nada, ela me disse, e assim segui enfrente, olhando de vez em quando para trás, sem esquecer, e já protegendo os olhos de tão forte que aquela luz era, a porta se abriu e muitas coisas novas surgiram, então com seu sorriso a vida mais uma vez me convidou a viver, do mesmo jeito de sempre, da mesma forma que antes já fizera, assim aqui estou vivendo tudo que me é permitido, desejando, querendo, sempre, sempre, mais e mais você.
Beijos ... meus... claro.
Quarta-feira, 7 de julho /2010.
Allan Cal.
A vida sob meu olhar. Resposta e-mail.
Oiiiii... Já tinha baixado mas só hoje tive como ver. Obrigado pelas palavras, neste momento de minha vidinha tão difícil em que encontro você, sempre me levando para o alto, com seu carinho, seu: "oi amor". Me sinto bem assim a seu lado, me sinto com vontade de ser novamente feliz, pois acredite, a vida também nos faz desacreditar que somos incapazes de amar, a vida é as vezes tão cruel e tão dura que nos faz ver o quanto somos pequenos, o quanto somos fúteis, o quanto somos mesquinhos, a vida...
Esta escola que me tomou como aluno, para a qual não há diplomas, somente marcas, lembranças e tudo aquilo que nosso cérebro conseguir guardar, na memória.
A vida, a depender de quem a vive, nos faz e refaz a cada instante e já aquilo que outrora era de grande valor, torna-se obsoleto, sem uso, sem utilidade. E já aquele menino se torna homem assim rapidamente, sábio de seu próprio viver.
A vida é um interminável pensar...
Vida... Sempre recomeço, sempre, sempre, aquele que não vê isso não se reconhece frente ao espelho, apenas respira, apenas se mantém de pé e certamente deixará esta existência sem sequer se dar conta do que é ou do que veio fazer aqui.
Tudo isto soa triste, soa mal aos nossos ouvidos, é que estamos mal acostumados, temos tantas preocupações na cabeça, no pensamento, que sequer analisamos o nosso redor. Sequer respiramos direito, respirar... Ah! Essa tão importante função do organismo vivo nosso e que fazemos sem nos dar conta, como podemos seguir assim querida, sem sequer nos darmos conta de que respiramos?
E digo mais... E o amor, o que fizemos com ele? O maltratamos até as últimas conseqüências, até não poder mais e o que restou dentro de nós? Nada, absolutamente nada, um sentimento vazio. Os poucos românticos que ainda restam nos exaurimos para manter uma ideologia, um viver mais saudável, um gostar assim puro, simples, e nisso vamos de encontro a todo o resto, recebendo porrada sob porrada, golpes, um atrás do outro, sem parar, porém somos talvez de uma gene mais dura, mais consistente e por quanto renovadora, que jamais se parte, se dobra, é bem verdade, até quase tocar o extremo, mas não se parte, e morreremos com isso, com essa essência, maravilhosa que a chamada “humanidade”, a quem eu carinhosamente denomino “praga pensante”, teima em destruir com falsos moralismos, brincam com a palavra “amigo”. Amizade; nunca saberão o verdadeiro significado desse termo e ainda, gozam com a doutrina da liberdade, que liberdade é essa? Vai dar aonde? Vejo um futuro nada bom para os que virão e para os que ficam, nisso, preparo então meu pequeno, para enfrentar o que vem por ai, pois certamente não estarei eu e planto no seu diminuto coração a semente do amor, do romântico, do viver bem, do viver para o bem, ainda que você tenha asas grandes e negras e unhas compridas e sujas, ainda assim, será bom ser você mesmo.
Recentemente, alguém que estava ao meu lado sempre, me corrigiu quando me viu usar palavras no diminutivo, e eu, atendi, à correção e mudei as palavras para o normal, mas depois, percebi que realmente somos e vivemos o diminutivo, sempre, não importa o que você sinta, não importa, somos meros bonecos nas mãos daqueles que sequer podemos imaginar, somos meu bem, sempre o diminutivo e houve quem ainda me critica-se por eu dizer minha opinião sobre a raça de seres que somos, uma praga, uma verdadeira praguinha de nada, nos confins do universo, tão vasto , tão imenso, que nem usando os noventa por cento de inteligência inerte em nosso cérebro poderíamos entender.
E logo te vejo moça, com suas carinhosas frases e suas tão minhas palavras, e penso: estou frente ao meu espelho, pois quantas vezes insisti no amor, no gostar, quantas vezes dediquei minhas mais belas palavras ao outro, à figura feminina, quantas vezes...? Tantas que já nem me lembro e quantas vezes sofri e fiz sofrer... E quantas vezes dei de cara no chão e senti no meu rosto o frio da pedra e abrindo os olhos vi bem pertinho do meu nariz, ainda sangrando pela queda, uma pequena e minúscula formiguinha se deslocando, balançando as antenas, provavelmente se perguntando: o que fazia aquele ser tão grande ali deitado, tombado no chão, bem ao seu alcance e então, me lembrei eu do que sou, de quem sou, me lembrei do diminutivo, do pequeno, do nada e quis ficar ali, por horas e horas, sentindo aquele frio na face, só mais um pouco, nisso o tempo passou e senti de novo a vontade de viver e me levantei, fui então me apoiando e aos poucos estava de pé, mas, olhando minhas mãos, meu rosto, senti que algo havia acontecido, pois aquela era já a milésima queda, mas, percebi que meu corpo se reestruturara e segui enfrente, pois a vida me chamava lá adiante na porta, fui então ao seu alcance, pois havia ali muita luz, uma assim bem forte e ela, a vida, me chamava balançando uma das mãos, sorrindo, dizia “venha” como se não se importa-se com minha queda, uma quedinha de nada, ela me disse, e assim segui enfrente, olhando de vez em quando para trás, sem esquecer, e já protegendo os olhos de tão forte que aquela luz era, a porta se abriu e muitas coisas novas surgiram, então com seu sorriso a vida mais uma vez me convidou a viver, do mesmo jeito de sempre, da mesma forma que antes já fizera, assim aqui estou vivendo tudo que me é permitido, desejando, querendo, sempre, sempre, mais e mais você.
Beijos ... meus... claro.
Quarta-feira, 7 de julho /2010.
Allan Cal.