carro de estimação
Planaltina Goiás 16 05 2010
Prezado Luciano.(lata velha)
Quero contar lhe a história de minha mãe: há dez anos, ela tirou a CNH até ai tudo bem.
Foi então que ela comprou seu primeiro carro um “premio”1985.
Ao fazer o primeiro passeio, que correu tudo bem até a entrada de nossa casa,quando ela se esqueceu que estava no volante e quase derrubou o muro, não fosse pelos entulhos que nosso inquilino deixou ao lado para a reciclagem, que amorteceram o impacto, e não trouxe maiores consequências.
Desde então ela nunca mais dirigiu.
Passados três anos, apareceu um senhor apaixonado por “prêmios”e propôs a compra, como não havia interesse em vender, ela pediu um valor muito acima ao qual o comprador não fez abjecção, pagou á vista, tristonha ela colocou o dinheiro em um lata e lá ele ficou por três meses, chegou a mofar.
Foi quando ela pediu ao sr. que fizesse a transferência dos documentos O sr. Foi ao DETRAM, e, para a alegria de minha mãe, o funcionário local disse que o carro era alienado.
A filha do sr.quis até brigar com minha mãe pensando que ela agira de má fé com o velhinho.
Foram então ao DETRAM DF e lá ficou provado que o carro estava em dia.
Lá se foram de volta ao DETRAM local onde disseram algumas verdades para o tal funcionário que convenceu o velhinho que faria a transferência mas, que o mesmo teria problemas no futuro e sugeriu que procurasse um amigo que “limpava" o carro por alguns trocados , ele ficou de pensar.
Minha mãe o chamou de lado e disse: senhor vamos fazer o seguinte : eu lhe devolvo seu dinheiro e o sr compra um carro sem problemas !
O velhinho então falou, dona, eu nunca desfiz um negócio em toda a minha vida, também não pago propina.
Eu jogo ele no rio e pronto.
Sem perceber minha mãe falou, há! Meu carro no rio o senhor não vai jogar.
Olhando assustado ele foi para casa e à noitinha, ele e as filhas devolveram o carro que ainda está aqui e precisa de uma boa reforma.