um poema hoje me acordou, com seu canto liberto e mavioso contou-me segredos e anseios de musas e ninfas, coloriu, voou, cansou e partiu.
 
amanhã acordá-lo-ei, e se ele me vier inteiro, nu e pulsante, como neste manhã, darei vestes e penteado, perfume e maquiagem, um nome e uma amante, e depois de seu último pedido, o meu, irei servi-lo, com perdizes e ananás, durante o banquete matinal dos poetas.