DE UM TROCEDÔ MATUTO AO ATRETA SOUZA, DO AMERICA-RN
Natal, 03 de dezembro de 2008
Meu querido atreta Souza,
sô seu fã nessa muvuca.
Duis seus passe assucarado,
duis gol,doce cumo açúca.
Sô seu amigo, meu fela;
mais amigo pru tabela,
qui nem jôgo de sinuca.
Sô amigo pru tabela,
um amigo cumum, nóis temo.
Puro telefone dêle,
uma vêiz nóis se falemo.
Êle nuis passa in revista,
é um grande jornalista,
nosso amigo Túlio Lemos.
É in nome dessa amizade,
qui eu lhe peço, seu fulano.
Nóis precisa do seu jôgo,
mode num entrá puro cano.
Num dêxe a gente tão só,
sem seu belo futibó,
jogue mais dois ô trêis ano.
O seu futibó é arte,
é verdade, pode crê.
Pru América e pru nosso Estado,
é êsse o meu paricê.
Discanse agora à vontade,
mais adispôi, meu cumpade,
nóis precisa de você.
Prá você, felicidade,
eu peço a Nosso Sinhô.
No Natá, no Ano Nôvo,
adonde qué qui tu fô.
Nesses versos qui lhe faço,
vai o meu fraterno abraço,
Bob Motta, o trovadô...
Bob Motta
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