Vocação para o jornalismo

Dentre os gêneros literários estão as peças teatrais, romances, contos, fábulas e poemas. O texto literário não é utilitário, nem é real, é fruto da inspiração e imaginação, e pode ser escrito com as figuras da linguagem na forma objetiva ou subjetiva, ou no sentido denotativo ou conotativo.

O gênero jornalístico não é considerado um gênero literário por ser atinente ao mundo em que vivemos, em que o escritor utiliza técnicas de reportarem ou de noticiarem fatos por meios de narrações, artigos e crônicas, e informar o leitor dos problemas de interesses sociais. Em outras palavras, o jornalista é um observador e fiscal da sociedade.

O jornalista é uma das profissões em que a prática é mais importante do que o diploma universitário, assim como a profissão de escritor. Ou seja, não adianta passar por uma faculdade e não ter a vocação de ser jornalista, de reportarem os fatos. Mas o jornalismo acolhe quem gosta de escrever ou quem gosta de falar, mas é preciso ter conhecimentos para informar com clareza e objetividade.

Considero-me um jornalista mesmo sem diploma, por escrever artigos e crônicas. O meu interesse em jornal surgiu em 1983, 84 e 85 quando era soldado da Polícia Militar de Goiás e trabalhava na antiga Casa de Prisão Provisória localizada na avenida Independência, ao lado do Mutirama, e tinha a oportunidade de ler jornais que eram doados para a guarda militar, e gostava de ler os artigos e as crônicas.

Em 1986 ao concluir o curso de formação de Agente de Polícia da Polícia Civil fui lotado em Rio Verde onde passei no vestibular para o curso de Direito, e continuei lendo jornais. Em janeiro de 1990 fiquei feliz ao ver a minha segunda carta enviada para o jornal O Popular ser publicada com o título “O governo Sarney”. A primeira não sei se foi publicada. Até o dia 01 de janeiro de 2003 foram cerca de 100 cartas publicadas em jornais.

Por falta de tempo, ou seja, por trabalhar em dois empregos, deixei de escrever para jornais impressos. Fiquei 05 anos sem escrever para jornais. Depois que me aposentei em 2008 voltei a escrever artigos e crônicas para as minhas páginas em sites na internet, e não mais para jornais. A verdade é que eu gosto da temática jornalística, e me sinto bem quando estou escrevendo.

Este livro que o tenho o prazer de publicar intitulado Nova Oportunidade contém 92 textos escritos na forma de artigo, crônica e homenagens desde o ano de 1986, e estavam guardados no arquivo prontos para serem deletados. A maioria foi escrito numa sala de aula como redação. Colaborei com alguns jornais de Rio verde, de Jataí e de Goiânia, e alguns textos não pude conferir por não acesso ao jornal ou por algum extravio, e outros são versões de textos publicados ou não foram publicados devido à concorrência. Mas agora tais textos estão tendo uma nova oportunidade de serem publicados, porque quando semeamos boas sementes, nada se perde, tudo se transforma em bons frutos sinônimo de felicidade.

Goiânia, 06 de julho de 2023

(Do meu 32 livro Nova Oportunidade, prefácio, artigos, crônicas e homenagens, editora Contato Comunicação, projeto edições consorciadas, Goiânia, Goiás, 2024)

Alonso Rodrigues Pimentel
Enviado por Alonso Rodrigues Pimentel em 29/11/2024
Reeditado em 01/12/2024
Código do texto: T8208209
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