14 ANOS DE SAUDADE - TIA NAÍDE!

Naíde Lins de Albuquerque

* 17/09/1918 † 26/06/2010

Costumo dizer que em meu coração existe um jardim adornado de saudade. Saudade das flores que já partiram ao Oriente Eterno! Não sei explicar os laços tão fortes que me unem a esses sentimentos. Entretanto, posso dizer com firmeza: Naíde é uma dessas flores fascinantes que continuam luzidas em meu coração.

Sua existência neste plano terrestre pautou-se no clarão de sua humanidade, nos muitos valores universais que praticou, na cumplicidade do amor e da paixão vivida intensamente com seu querido Belo Gomes, e na criação primorosa de seus filhos, cuja práticas virtuosas os contagiaram de sonhos, força, ternura, dignidade, coragem e fé; preceito que os alicerçaram na construção de seus caminhos e de suas próprias visões de mundo.

Esta sublime mulher, que durante toda sua existência carregou consigo o tesouro precioso da luz radiosa, foi em vida uma dedicada jardineira da esperança, uma semeadora de flores de amor e solidariedade humana no coração de todos nós. Sua pureza de alma, a inseparável simplicidade, a caridade, e tantas outras virtudes que a fizeram uma mulher extraordinária, tem na expressão do poema “O tempo muito me ensinou”, de Cora Coralina, o reflexo grandioso de sua própria história de vida: Eu sou aquela mulher / a quem o tempo / muito ensinou / Ensinou a amar a vida / Não desistir da luta / Recomeçar na derrota / Renunciar as palavras e pensamentos negativos. Acreditar nos valores humanos / Ser otimista.

Eis aqui, uma singela homenagem a sua memória!

UM PRESENTE DE DEUS

Naíde Ferreira Lins, (nome de batismo), nasceu na terça-feira do dia l7 de setembro de l9l8, no município de Fonte Boa, estado do Amazonas. Sua "mãezinha" Zulmira, costumava dizer às comadres que lhe visitavam, que o nascimento de sua “florzinha Naíde" foi um presente de Deus, uma dádiva que acabou por contagiar de muita alegria a todos que frequentavam sua casa.

Buscando mais elementos históricos sobre esta mulher maravilhosa que Deus nos presenteou, na companhia do meu querido pai, Maneco, fomos por várias vezes visitá-la em sua casa. Lembro que na ampla cozinha, entre petiscos e rodadas de sucos regionais, ficávamos proseando, quer dizer, eu escutava mais do que conversava, mas entre um diálogo e outro, minhas intervenções acabavam por estimular as lembranças de sua juventude. Em um desses momentos revelou que sua infância parecia estar surgindo à sua frente como um banzeiro inquieto. Nela o frescor da alegria, da saudade da família reunida, simulava saudar os instantes prazerosos que estava revivendo.

Entre uma risada e outra às lembranças pretéritas de sua infância surgiam no retrovisor de suas memórias. As brincadeiras de rodas, o barracão comercial da família, a fartura de peixes, a carne de caça, as árvores frondosas recheadas de frutas. Lembrou-se das muitas comadres e afilhados que ganhou em Fonte Boa, de momentos felizes e de situações difíceis também. Em outra ocasião, como se estivesse ali projetando sua infância e adolescência intensamente vividas nos arredores de sua cidade natal, ela parou e disse: “já viajei pelo mundo afora, mas minha terra sempre será a mais especial de todas”. Logo mais enfatizou que em Fonte Boa fez seus estudos primários, mas foi em Manaus que concluiu o ginasial e se formou professora. Era um dos muitos sonhos que viria a se realizar. No final, Maneco lembrou, que desde cedo ela já mostrava sua inclinação ao magistério, profissão que se dedicou com mestria por vários anos.

A FAMÍLIA LINS DE ALBUQUERQUE

O poeta alemão Hölderlin escreveu que “o homem habita a terra poeticamente”. As sementes poéticas que dão primazia a vida têm seus enredos em estações distintas: o inverno das dificuldades, o verão dos usufrutos, o outono do amadurecimento e a primavera das conquistas. A humanidade deve, portanto, compreender as linguagens, os signos, a magia de tudo isso e construir o enredo de sua própria vida. Naíde compreendeu isso muito cedo, e como uma voz cantante foi além do perceptível, pois vivenciou a quinta estação: a poesia revelada na dedicação a sua família.

Sabe-se que a família foi à primeira das instituições humanas formadas na terra, e a mais importante delas, segundo os conceitos da Igreja e das ciências sociais. No caso da constituição da família “Lins de Albuquerque”, está se deu muito além da união de duas pessoas que se elegeram para uma vida em comum. Ela se deu pelo “amor indissolúvel” da alma e do coração de um casal de jovens que souberam muito bem delinear seus sonhos e objetivos, assim como criar seus filhos e fazer de suas vidas um paradigma a ser seguido sob a luz da proficiência de Deus e de suas visões de mundo baseados em valores humanísticos.

Essa bela história tem início quando Belarmino (o pioneiro) convidou seu irmão Manoel Joaquim de Albuquerque (que residia na pequena Vila de Milagres, sul do Ceará) a vir se juntar a ele em terras amazônicas, para trabalharem nas atividades comerciais e extrativistas que, à época, fomentavam grande parte da economia brasileira. O Joaquim que era viúvo de dona Maria Albuquerque, aceitou o desafio, e com os filhos, entre eles, o Belo Gomes, tomou rumo ao Amazonas. E foi assim que ele se estabeleceu no município de Fonte Boa, se tornando comerciante diligente, e constituindo-se, entre outros fatores históricos, parte importante nas gênesis genealógicas de várias outras famílias amazonenses.

Foi nesse contexto que Naíde, ainda muito jovem, conheceu seu primo Belarmino Gomes de Albuquerque, nascido no Estado do Ceará em 24 de novembro de 1916. Eles, que ora se avizinhavam, não tardaram perceber que estavam envoltos a laços de sentimentos afetuosos. Apaixonados, tiveram a princípio, romper os tabus domésticos que permeavam os relacionamentos familiares entre dois primos, mesmo sendo tal prática muito comum à época. Após brava e árdua luta, o amor venceu e puderam iniciar o namoro seguindo os ritos e costumes rígidos impostos pela sociedade até o momento formal do pedido de casamento que fora feito pelo próprio pai do noivo, Manoel Joaquim de Albuquerque, ao seu irmão e pai da noiva, Belarmino Ferreira Lins.

Realmente, buscar a felicidade requer coragem e determinação, e sob esta ótica está correto o escritor francês, Stendhal, quando escreveu que “o amor é uma flor delicada, mas é preciso ter coragem de ir colhê-la à beira de um precipício”. Nesse sentido, podemos crer que os fatos assemelhados ao contexto metafórico da literatura descrita, deram a Naíde e Belo Gomes, à luz a fascinante de história de suas vidas.

A partir do casamento ocorrido no dia 29 de março de 1937, Naíde (já com o sobrenome “Lins de Albuquerque”) e Belo Gomes (como era carinhosamente conhecido), alicerçaram na primavera das conquistas, o pilar estrutural de uma bela e sólida família. Deste consócio nasceram nove filhos, nove flores perfumadas que encheram de muita luz, alegria e orgulho o jardim florido deste casal São eles: Teresinha de Jesus, Ademar, Maria da Conceição, Belarmino, José de Jesus, Átila Sidney, Wellington, Maria de Jesus, e Georges Antístenes.

Tempos depois receberam a graça de poder acolher no seio familiar o décimo filho, um neto-filho, um menino robusto batizado com nome de rei Inglês: “William” (aquele que protege). William foi uma criança afortunada de bênçãos, pois teve o privilégio de ter, ao mesmo tempo, o carinho e o amor de seus “avos-pais”, e de seus tios-irmãos, que por sinal muito bem souberam lhe promover uma criação humanista e espirituosa, talvez a mesma que o iluminou a ser o grande homem, pai, esposo e amigo dedicado que é! Mas como diz o benquisto primo William, “vamoqvamo”...

Em outra visita acompanhando meu pai Maneco até a casa de Naíde, experimentei novamente o prazer de continuar deslumbrando-me da oralidade de suas memórias, histórias incríveis! Sentado na tranquilidade da cadeira de balanço que figurava na cozinha de sua casa, entre um copo de mingau de banana e um prato recheado de pupunha cozida, vivi momentos fantásticos. Naíde, lembrou-nos da tartarugada servida na festa de seu casamento, das lições de vida preconizada pelas primeiras experiências longe de sua mãezinha, de sua primeira “casinha” de madeira na cor verde, em Manaus. Recordou que teve de deixar sua cidade natal em 1964 com sua família por motivos políticos, e que Belo Gomes, além de comerciante na sede, e regatão itinerante, desempenhou também várias outras funções, dentre as quais, funcionário da Prefeitura no período de 1935 à1944. Além disso, exerceu no campo político a função de secretário do município, e prefeito em exercício no período de 1945 a 1948. Não se esqueceu de salientar que Belo também foi vereador no período de 1948 a 1959, além de Delegado Regional de Terras. Seguindo com muito entusiasmo, Naíde continuou dissertando sobre o currículo de Belo Gomes, que logrou êxito em concurso público ao cargo de Tabelião, tendo desempenhado a função nos municípios de Codajás, Tefé e Carauari, onde se aposentou. Por fim, ela também lembrou que em 1987, ele retornou às atividades políticas, quando assumiu, por indicação do governador Gilberto Mestrinho o cargo de interventor no município de Fonte Boa, em cumprimento a legislação da época.

Com o semblante cintilado em orgulho e a voz impregnada de afeto, relatou que o nascimento de cada um de seus filhos, foi para eles um momento indescritível, um misto de felicidade e amor renovados! Cada memória resgatada das traquinagens infantis, dos adornos amorosos, dos encantos e desencantos da adolescência, das lutas, quedas, levantes e vitórias vividas, fazia luzir seus olhos. Os risos vinham sempre deitados sobre o verão dos usufrutos, cujo mormaço constantemente era amenizado à sombra refrescante das muitas alegrias ali presentes.

Ao rememorar Belo Gomes, a saudade muitas vezes lhe apertou o seio! Mas suas lembranças, sempre perfumadas de carinho, paixão e amor, acabavam por superar os instantes de melancolia que se airava no tempo. Confidenciou-nos que ele tinha surgido em sua vida como um presente de Deus trazido pelos anjos. E, seu casamento e tudo que nele aconteceu foi como a realização de um grande sonho. Incrivelmente, quando Naíde revivia a primeira vez que o viu lá em Fonte Boa, justamente quando descrevia os olhos azuis e os loiros cabelos do jovem Belo Gomes, o pequeno aparelho de som assentado no balcão do armário, começou a tocar a canção “Closed to you” dos Carpenter. Naíde tinha bom gosto até nas músicas que escutava. Lembro-me que na seleção dos clássicos já tocados, estavam, Frank Sinatra, Neil Sedaka, Barry White, Édith Piaf, Nina Simone e Serge Gainsbourg. Entretanto, a melodia dos irmãos Carpenter, coincidentemente, ou não, resgatou ali, numa de suas estrofes, a figura projetada de Belo Gomes através das palavras anteriormente ditas por Naíde. Vejamos a tradução desta parte: “No dia em que você nasceu / Os anjos se reuniram / E decidiram tornar um sonho realidade” / Então eles espalharam poeira da lua em seus cabelos dourados/ e luz de estrelas em seus olhos azuis.

Se este caso não fosse uma simples coincidência, não haveria de ser, entretanto, um espanto, pois Naíde e Belo Gomes viveram um para o outro, muito além da razão do viver, vivenciando intensamente a plenitude da beleza de uma só vida, uma só alma vivendo em dois corpos!

Pude, durante um bom tempo, acompanhando suas memórias, ouvir também relatos de amigos e parentes que presenciaram a colheita dos frutos doces e amargos que permearam sua vida. Todos, porém, foram contundentes nas expressões de pensamentos e falas, ao dizer que Naíde foi muito mais que uma esposa dedicada, companheira e mãe amorosa, foi uma mulher fantástica, uma visionária que deixou como seu maior patrimônio histórico e social o legado de suas virtudes, assim como, a formação de uma família maravilhosa, digna de muitos exemplos. Assim conseguiu florescer e viver intensamente, como antes já dito, a quinta estação: a poesia da vida!

UMA MULHER ELEGANTEMENTE SIMPLES

Segundo Allan Kardec, “a pureza de coração é inseparável da simplicidade e da humildade..." Essas palavras me fazem recordar do belo pensamento do padre Fabio de Melo: a simplicidade é uma forma de leveza. Nas relações humanas ela faz a diferença. O que cultiva a simplicidade tem a facilidade de tornar leve o ambiente em que vive!

Naíde, que era dotada do privilégio da rara sensibilidade humana, dispunha também desses preceitos, pois foi portadora da simplicidade e da humildade que cultivou durante toda sua vida. Tornava sempre agradável o ambiente em que estava. Adorava viajar, conhecer outras culturas. Sempre que a oportunidade surgia, lá estava ela, disposta e pronta a enveredar-se aos mistérios e belezas de outros lugares. Lembro de ostentar em sua sala de estar suvenir de várias partes do mundo. Falou-me uma vez que eles lhe traziam boas recordações de onde passou. Além de culta, e financeiramente estável, foi principalmente uma mulher reconhecida por seu coração sensível e caridoso e pelo espírito virtuoso que cultivava. Nesse caminho pôde vivenciar o outono do amadurecimento na dignidade de suas virtudes familiares e espirituais, Toda essa sua luminosidade nos remete as palavras do poeta estadunidense Henry Wadsworth Longfellow, quando escreveu: “No caráter, na conduta, no estilo, em todas as coisas, a simplicidade é a suprema virtude”. Assim foi em vida, Naíde, uma mulher virtuosamente elegante e simples em todos os sentidos figurados.

A partir das sínteses de vida reveladas, acredito que parte de tudo que seus filhos se tornaram, estão entrelaçados a criação primorosa que Naíde e Belo Gomes, empreenderam em seus corações. Além disso, bem souberam valorizar uma educação baseada nos princípios cristãos, assim como no amor que nutriam por eles através de sentimentos que brotavam de sua natureza humana; como fazem as flores de jasmim quando transparecem no auge da manhã, o odor refrescante de sua essência.

A FÉ, A SAUDADE E A PARTIDA.

Certa feita, Madre Teresa de Calcutá, em uma de suas meditações, questionou-se sobre qual seria a força mais potente do universo. Conclui que, entre tantas, a “FÉ” sem dúvida é inolvidavelmente a mais forte! Ela contempla uma robustez invisíveis que nos levam a prosseguir. Junto à esperança e o amor familiar que nos resguarda, a fé se fortalece e se integra como dínamo de nosso espírito, fazendo prover bálsamos ao coração ferido para que ele possa, mesmo que lentamente, seguir seu caminho.

Parafraseando Fernando Pessoa, Naíde amava sua família e seu próximo como se amava o amor. E foi assim, ornados de afeto, orações, e no abraço carinhoso de seus familiares, que Naíde e Belo Gomes encontraram acalanto para suportar, no inverno das dificuldades, a dor da perda de um filho, ocorrido no dia 17 de fevereiro de 1996. Nesta data de muita saudade, Zé Lins, partiu, vitimado por um infarto agudo do miocárdio!

A morte de um filho, ainda na presença de seus pais, contrariando as leis naturais da vida, dizem os poetas, é um poema em silêncio, um verbo mudo com sentimentos cinzentos. Mas em Deus a família procurou conforto, pois sabiam que Zé Lins era um filho querido, irmão adorado, pai bondoso, esposo amável e amigo admirado, que nos deixou para ir cumprir sua mais importante missão ao lado do Pai Celestial. E a vida, embora mais cinza, continuou...

Poucos dias antes de completar dois anos da ida de Zé Lins para seu lugar de destaque no outro lado da margem do Rio da Vida, mais precisamente, no dia 13 de fevereiro de 1998, Naíde, e seus familiares, sofreram outra grande perda. Os dias terrenos de Belo Gomes haviam terminado. Foi levado de seu convívio para assumir, no plano espiritual, as asas de anjo que lhe aguardava. Talvez as mesmas cantadas pelos irmãos Carpenters.

Pai e esposo dedicado, avô estimado, amigo e guerreiro de tantas lutas, soube bem cumprir com seu papel de homem virtuoso. Sem dúbio, foi árduo viver sem a figura marcante Zé Lins. Agora mais difícil ficou a vida sem a presença de Belo Gomes. Entretanto, Naíde encontrou em seus filhos, netos, irmãos e demais entes queridos, o alicerce para sustentar tão inconformadas perdas. Novamente prosseguiu a vida, e a dor da perda se reverteu em sentimentos de saudade, em presença espiritual que lhe confortou a alma e o coração. Não podemos negar que ela tinha em seu jardim o mais belo florilégio da vida: seus filhos carinhosos e amáveis que unidos no amor e na irmandade se fortaleceram para continuar as suas próprias histórias; legado das flores colhidas para ornar em saudades o jardim de estrelas de seus universos celestiais.

Eis que também chega o dia em que os anjos a chamaram para se juntar aos entes querido partidos. Ela que já se encontrava convalescendo há algum tempo, teve em vida todo o suporte necessário que a medicina podia lhe proporcionar, e o afeto perene que lhe alimentava constantemente de vida. Mas no sábado do dia 26 de junho de 2010, aos 91 anos de idade, ela nos deixou. O sentimento de perda de uma mãe para a morte é muito bem retratada pelo poeta Carlos Drummond de Andrade, em seu poema “Para Sempre”, pois promove uma inquieta reflexão poética que poderia de fato ser real: “Fosse eu Rei do Mundo, / baixava uma lei: Mãe não morre nunca, / mãe ficará sempre/ junto de seu filho/ e ele, velho embora, / será pequenino/ feito grão de milho”.

Já, Arthur Schopenhauer, filósofo alemão do século XIX, escreveu que "sentimos a dor, mas não a sua ausência". Este, singularmente foi o sentimento cultivado por seus familiares, até porque o amor que continuam tendo por Naíde, Belo Gomes e Zé Lins, e Terezinha (filha primogênita que há pouco também partiu) transcendem as questões metafísicas da vida. É como diz a canção “as time goes by” escrita por Herman Hupfeld em 1931, e que se tornou internacionalmente famosa em 1942, quando cantada no filme Casablanca: “o que é essencial permanece, por toda a eternidade”.

Encontro ainda nas belas palavras do poema “A Lágrima” de Helena Kolody, a ressignificação da saudade chorada tão presente nas despedidas invernais das flores do jardim da família Lins de Albuquerque, que também se revertem em vida pela grandiosidade do legado por elas aqui semeadas em solo fértil. Vejamos: Oh! Lágrima cristalina / tão salgada e pequenina. / Quanta dor tu não redimes! Mesmo feita de amargura, / és tão sublime, tão pura, / que só virtudes exprimes (…). O fato é que Naíde, Belo Gomes, José Lins e Terezinha estarão sempre presentes em nossas memórias, em nossas almas e corações "por toda a eternidade"! Suas idas ao plano espiritual nos encheram os olhos e os corações de lágrimas, mas suas virtudes reveladas na história de suas vidas nos adornaram de muitos risos, predicados e alegrias sublimes.

A guisa de exórdio dos muitos sentimentos que me levaram a relembrar um pouquinho de sua grandiosa história, eis aqui, minha humilde e singela homenagem à querida Naíde, onde aproveito para beijar-lhe as mãos e pedir-lhe novamente sua benção!

Eylan Lins
Enviado por Eylan Lins em 26/06/2024
Reeditado em 11/07/2024
Código do texto: T8094161
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