A luta de um policial escritor

Rio Verde, 03 de julho de 1996 – Quarta-feira

Deixei a cama às 07:30 antes do relógio despertar. Fui no banheiro e fiz minha primeira ablução. O frio passara totalmente. De carro fui na panificadora de praxe, tomei um copo de chocolate e paguei 0,40 centavos de real. Comecei a preparar um pequeno texto sobre a morte do empresário Paulo César de Farias, falta revisar e datilografar. Quem escreve precisa amadurecer os pensamentos por meio da leitura. No jornalismo os editores são os mais experientes por terem uma visão melhor. No jornalismo assim como na literatura é preciso buscar o óbvio, a lógica, ou seja, o amadurecimento que só vem com o tempo e experiência de vida; não há outro caminho. Às 18:30 o colega policial Irami me passou o convite do delegado Carlos Fernandes e sua equipe da delegacia de Homicídios de Goiânia para uma festinha com churrasco de carneiro na casa de um colega onde estão hospedados. Além dos delegados Carlos Fernandes e Escaramal da Homicídios estava presentes o nosso delegado Regional Jaime Pio, o escrivão Adilson que trabalhou em Rio Verde, e ainda policiais de Rio Verde e região, e não policiais convidados. Os advogados Henrique e Marlon também estavam presentes. O pessoal da delegacia de Homicídios me agradeceu pela carta de elogio publicada no jornal O Popular com o título “Delegacia de homicídios”. Comi carne de carneiro e tomei cerveja até ficar tonto. Por volta da 01:00 voltei para a república.

(Do meu livro A luta de um policial escritor. diário 1996,97 e 98, em construção)

Alonso Rodrigues Pimentel
Enviado por Alonso Rodrigues Pimentel em 22/11/2022
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