A luta de um policial escritor

Aparecida de Goiânia, 10 de julho de 1996 – Quarta-feira

Depois do despertar do relógio às 08:00 me levantei; fui no banheiro e fiz minha primeira ablução. Dormi com a luz e o rádio ligado na Rádio Araguaia FM. Estava fazendo um pouco de frio, e na madrugada eu acordei, mas fiquei com preguiça de ir no banheiro urinar, desligar a luz e o rádio. Na casa dos meus pais no mesmo lote, tomei café com leite e pãozinho francês com margarina. Na parte da manhã fui na casa da minha irmã Deusa e do meu cunhado Donizete distante cerca de 1km pedir o carro emprestado, um Chevette, cor bege, ano 74, para ir na loja do Baú, no centro de Goiânia distante 12 km. Pus fruído no freio, meio litro de óleo no motor e 7 litros de gasolina e peguei um pneu emprestado na borracharia. Após o almoço, eu, minha mãe, minhas meias-irmãs 09 e 08 anos de idade, a irmã Deusa e seus dois filhos pequenos, fomos na loja do Baú onde peguei como resgate 01 liquidificador, 01 ferro elétrico, 01 panela de pressão, 01 tábua de passar roupa e 01 chuveiro, no valor de R$ 288, 00, quase 03 salários mínimos. As mercadorias foram o dobro do preço numa loja comum, não valeu a pena! Comprei mais um carnê de R$ 10,00. No conjunto Cruzeiro do Sul perto de casa o carro acabou a gasolina, e pus mais 02 litros. Mostrei a minha irmã Deusa os problemas do carro.

(Do meu livro A luta de um policial escritor, diário 1996,97 e 98, em construção)

Alonso Rodrigues Pimentel
Enviado por Alonso Rodrigues Pimentel em 19/11/2022
Reeditado em 19/11/2022
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