O poeta paciente que se apressa
Diferente. Boa parte do tempo apresenta-se como uma incógnita
Mas basta alguns minutos de conversa para descobrir um pouco daquelas interrogações, mas é claro, desde que ele encontre segurança
Do mundo a maior parte do tempo prefere se desligar
Viajando em suas ideias só por viajar
Estranho, mas ao mesmo tempo empolgado
De longe quem vê não entende aquele poeta ocultado
Apressado consigo mesmo, mas paciente até demais com o mundo
Com medo talvez, mas nem sempre de tudo
Até seus medos são estranhos
De perder o que ainda não conquistou
Os demais não chama de medo, apenas fatos que já passou
Perambulando naquela mente que volta e meia a sonhar
Na prática faz o seu melhor e tenta sempre aprimorar
Volta e meia alguns surtos, afinal a normalidade o deixa com tédio
Uma particularidade, mas sabe que são surtos médio
Um ponto de equilíbrio: uma navegar na natureza
Um remédio para as chagas da hipocrisia do mundo: uma meditação
No final de tudo, ele só queria entender seu coração
Disposto a arriscar, mas de certa forma controlável
Exceto suas emoções que até hoje é varável
Varia somente porque não sabe seu limite
Mas quando foca numa pessoa, para ele só ela existe
Coisa de filme? Propaganda enganosa?
Não, realmente vem de seu caráter, especialidade que manter ele gosta
Capaz de arriscar algo que está longe
Mesmo sabendo que as chances são pequenas
Um poeta que faz da vida entrelinhas de poemas
É assim que vivo, ou pelo menos tento
O que mais evito, ficar sempre no lamento.......