O poeta paciente que se apressa

Diferente. Boa parte do tempo apresenta-se como uma incógnita

Mas basta alguns minutos de conversa para descobrir um pouco daquelas interrogações, mas é claro, desde que ele encontre segurança

Do mundo a maior parte do tempo prefere se desligar

Viajando em suas ideias só por viajar

Estranho, mas ao mesmo tempo empolgado

De longe quem vê não entende aquele poeta ocultado

Apressado consigo mesmo, mas paciente até demais com o mundo

Com medo talvez, mas nem sempre de tudo

Até seus medos são estranhos

De perder o que ainda não conquistou

Os demais não chama de medo, apenas fatos que já passou

Perambulando naquela mente que volta e meia a sonhar

Na prática faz o seu melhor e tenta sempre aprimorar

Volta e meia alguns surtos, afinal a normalidade o deixa com tédio

Uma particularidade, mas sabe que são surtos médio

Um ponto de equilíbrio: uma navegar na natureza

Um remédio para as chagas da hipocrisia do mundo: uma meditação

No final de tudo, ele só queria entender seu coração

Disposto a arriscar, mas de certa forma controlável

Exceto suas emoções que até hoje é varável

Varia somente porque não sabe seu limite

Mas quando foca numa pessoa, para ele só ela existe

Coisa de filme? Propaganda enganosa?

Não, realmente vem de seu caráter, especialidade que manter ele gosta

Capaz de arriscar algo que está longe

Mesmo sabendo que as chances são pequenas

Um poeta que faz da vida entrelinhas de poemas

É assim que vivo, ou pelo menos tento

O que mais evito, ficar sempre no lamento.......

PRMendes
Enviado por PRMendes em 25/07/2015
Código do texto: T5323628
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