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O conselheiro que me conforma
Da ausência de sandice
Inspira-me nas obras de
Pouca valia que faço a todo o momento.

Como o borrado que dá
Vida àquele quadro
Meus versos são os defeitos
De minh’ alma expelidos
Para fora de meu ser.

Quem é este cavalheiro
Que me assombra ao sonhar?
Não sei. Não o conheço. Nunca
Olhei nos teus olhos nem
Peguei na sua mão. Não o vi.
Mas persisto inspirar-me nesse ser.
Insisto em fazer versos.
Quem será ele?


Dùbio. Instável. Desregrado. Sou o que sou, nada mais.
Amo a vida como me é apresentada.