Sobre o eu-lírico:
Escritora de gaveta, das últimas folhas de um caderno, ou se quiser, de guardanapos. Pseudo-escritora. Não muito eloquente. Eu-lírico confuso, estoriador e sentimental. Divide-se entre os poetas ultrarromânticos, a geração de 45 e o pós modernismo. Ainda não descobriu qual a veste melhor. Intensa. Idealista. Crítica. Atípica. Perfeccionista. Respeita-se por ser estranha. Existencialista. Introspectiva. Adepta do fluxo de consciência. Aspirante a escritora. Intuitiva. Imaginativa. Indecisa. Impetuosa. Está sempre escrevendo
uma história em sua cabeça. É a soma das histórias que lê,de tudo que vê, das pessoas que admira, do que quer ser e do que realmente é. Nunca terminará de escrever sua história.
Pseudo-escritores não sabem escrever, nem mesmo sabem
falar sobre si mesmos.
Sobre a pseudo-escritora:
Paula Oliveira, 18 anos e estudante. Extremamente perfeccionista, introspectiva, crítica e tenho um gosto por gramática e literatura. Tenho certa resistência a
lugares muito cheios e festas. Gosto do rock, da mpb, e da música que toca no momento certo. Acho bom gosto musical um excelente atrativo. Sou intensa e sei o perigo que isso representa. Desprezo o sentimentalismo, mas não sei ser fria. Escrevo para viver todas as vidas que idealizo. Me descrevo melhor em terceira pessoa.