Parafraseando Fernando, o Pessoa não o Beira-Mar, sou alguma coisa entre o que eu queria ser e o que o mundo fez de mim. Para os arqueólogos sou um homo sapiens, para os físicos um amontoado de átomos, para minha mãe sou o Andrézinho, para meus amigos sou o Andrezão, para minha esposa, as amigas, e as crianças sou o Dé. Para alguns o Dédé, para minhas antigas namoradas era... tenho vergonha de falar, para outros sou simplesmente o André...até que não precisem mais de mim, ai passo a ser aquele... Tantas são as identidades, filho, neto, são paulino, estudante, Brasileiro e, até Português, é, tenho duas nacionalidades que chique né... Na verdade acho que sou alguma coisa entre a luz e a escuridão, entre o amor e a raiva, entre o masculino e o feminino, entre a razão e o coração... Enfim acho que sou humano... Ah muitas vezes imoral se não como eu ia fazer para me divertir... a vida perde a graça!