Sou uma garota de 17 anos metida a escrever contos, poemas e textos me baseando em amigos, em desejos irrealizáveis, em músicas, em sentimentos confusos e na minha inconstante subjetividade, na minha forma de ver e sentir as coisas. Escrever pra mim é um acalanto, porque é neste ato que me liberto, mesmo que eu não escreva sobre mimos, carinhos e coisas boas o tempo inteiro. E a folha em branco é a minha cúmplice silenciosa e receptiva, que aceita tudo que eu escrevo, apago, sublinho, grifo. E no final, cada texto é a minha cara e me sinto em cada linha ali, mesmo que eu não seja nenhuma personagem, mas por ser a narradora que entende e sabe de tudo o que acontece, mas quase nada sobre a vida. Porque eu não busco mais entender a vida, busco escrevivê-la...