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Sou educadora. Minha necessidade em escrever está ligada a uma história triste da infância. Então quando eu pude por os pés numa sala de aula, pela segunda vez, na escolinha rural primária, prometi a mim mesma que jamais sairia dali. Não tinha propósito em me tornar professora, porque esse sonho não era para filhos da "roça".
Porém, Deus reservou o direito de reescrever a minha história. Foi um orgulho imenso para meus pais, principalmente para minha mãe, minha grande amiga, incentivadora e conselheira. A quem Deus quis levá-la para junto dele, em março/2010. A saudade que ela deixou está marcada em cada linha que escrevo.
Revivo a infância, as descobertas, os amores, tudo.
Hoje, eu busco refúgio nas letras; uma forma mais suave de preencher o vazio tão grande que ficou no coração, diante de tantas perdas: familiar e pessoal.
É esta necessidade que me move a escrever. Digo que é o melhor remédio para a alma e o coração. Pois cura ferida profunda, onde a Ciência Humana não pode chegar.
Para uns, princípio de loucura, para outros, desperdício de tempo.
Mas como todos já sabem, escrever é um dom e uma arte em constante movimento.
Posso então me resumir em quatro versos:

"(...) SOU UM PEQUENO COLIBRÍ,
TENHO ÂNSIA EM VOAR SEMPRE.
A LIBERDADE...
É A MINHA GRANDE MORADA”.
SÔNIA SYLVA