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Perfil

Buenas amigos (as)!!!!
Peço vossa licença
Meu verso é uma crença
Desde guri-que carrego
Do meu jeito -lhes entrego
Nacos do meu perfil
Sou um gaúcho gentil
Educado e atencioso
Trago meu peito cheiroso
Estas lavras varonil.

Sou cria lá da fronteira
Meu pago Uruguaiana
Filho de mãe paisana
Mesclado com português
Meu pai- Rodrigues
Sangue puro Espanhol
Camperiou de sol a sol
Alimentando a gente
A identidade descente
Sentir fogo do arrebol.

Somos nove irmãos de sangue
Este aqui!-saiu teatino
Trás no lombo do destino
De gostar- do que faz
Solta á escrita num záz
Quando a idéia lhe atina
De um Deus que ilumina
Empeça logo a escrever
Vai semeando o saber
Dessa luz que vem divina.

Estou em Balneário Camboriú
Amanhã não sei dizer
Só o vento vai saber
Onde leva este Gaúcho
Tem humildade de luxo
Sempre pronto em ajudar
Cunha amizade pra dar
Más não lhe pisem no pala
Tem sua força na fala
Naslavras pra se expressar.

Aqui!!- estou no RECANTO
faz um mês com minha arte
A poesia é minha parte
De soltar flocos de amor
Mel puro de mil sabor
No sentir da minha calma
Que aos poucos se espalma
Num rico sulco de lavras
Doces fiéis de palavras
Que saltam fora da alma.

Elas traduzem de tudo
Lançam garra no social
Sangram letras à punhal
Com força e esperança
Cravado em ponta de lança
Demarcando território
Minha palavra é ofertório
De pureza e humildade
De paz, amor e amizade
No meu simples repertório.

Não- é meu comportamento
De açoitar vosso saber
A arte de escrever
É envolvido em magia
Desse Deus vivo que cria
Um belo brasão divino
Que transmite este ensino
Para o escritor e o poeta
Que estejam sempre alerta
Cumprindo fiel destino.

Aqui!- tem profissional
E uma gama de amadores
Vou dizendo aos senhores
Na ciumenta intimidade
Não tratem com maldade
Minhas idéias que claream
Onde meus dedos passeiam
Na cadência dessa nota
Á saber da mente brota
Mil lavras que corcoveiam.

Qualquer texto ou poesia
Leiam, assim... devagar
Sintam este fogo entrar
Na mente descansada
Sorvam luz nessa estrada
De autores importantes
Que lapidam elegantes
A palavra de valor
No seu manto acolhedor
Inspirações delirantes.

Eu...ainda não falei
Quando comecei a escrever
Com o tempo fui perceber
O quanto isto faz bem
Letra vai e letra vem
Abrindo novos caminhos
Como se faz um carinho
Pelo simples ato nobre
Com o tempo se descobre
Que nunca estarmos sózinhos.

Minhas lavras- eu atiço
Conforme salta o pedido
Já larguei num atrevido
Que veio me dar um puaço
Larguei no lombo um mangaço
Que se mandou campo à fora
Inda sangrei- minha espora
com punhal das minhas lavras
Fogo vivo de palavras
Perdendo o rumo na hora.

vou deixando meu perfil
E nacos desta cultura
Meu berço de literatura
Esteio do meu Rio grande
Num leque se expande
Nas cacimbas temperadas
Quem sentiu sede na estrada
Deste rico manancial
Sangra verso à punhal
Na arte duma payada.

E assim..é o meu perfil
Na telúrica emoção
Tratem as lavras com atenção
Alimentando ao seu jeito
No cesto macio do peito
Dando uma boa regada
Que se criem abençoada
Tal um filho obediente
Que sinta oque a gente sente
Numa clave iluminada.

Vou parando por aqui...
Senão vou até amanhã
Cuidem suas lavras sã
Como eu faço com elas
Em mim se forjam belas
Só saem por necessidade
Empunhando a verdade
Num fogo vivo em brasão
Para simples criação
Num grito de LIBERDADE!!!!!





EDEGAR SOARES
28-JULHO -2006