Da voz sou o grito que cala em desespero
Do pavio da vida... A chama que extingue
Da existência... Um ponto do universo!
Do amor... Um suspiro no vazio
Sou alma que se abre com a luz
Alento que se repete em êxtase
Esperma transformado em corpo
Um corpo que no fim volta ao começo
O começo, é este pó que piso
Aos pés se dobra dignamente
Se piso com raiva e com desgosto!
Estou pisando em mim... Inconsciente.