Escrevo, aquilo a que chamam, poesias…
Nelas, coloco meus sentimentos…
Sejam eles certos ou errados,
Sejam falsos ou verdadeiros,
Puros ou subjugados,
Sejam apenas queixas ou desabafos…
Palavras sentidas…
Raramente pensadas…
Com elas, falo do sentir, do interagir…
Muitas vezes sem pensar nas consequências…
Palavras soltas… palavras perdidas…
Momentos reais… palavras vividas…
No escrever, ficciono a minha vida,
Escrevo minha óptica,
Toco na ferida…
Ferida aberta… que ironicamente,
Por muita dor que me cause,
Me inspira… que ironia…
Por vezes injusta, por vezes bruta,
Assim me vê quem faz dos meus textos leitura…
Por vezes inocente,
Por vezes doce,
Assim me vê quem comigo sente
As palavras que escondem meus sentimentos…
Palavras esquecidas… palavras…
Palavras que não cheguei a dizer…
Que apenas consegui escrever…
Encontrei na escrita
Uma forma de me exprimir,
Uma forma que facilita
Exteriorizar o meu sentir…
Demasiado sonhadora… demasiado intuitiva…
Demasiado coração aberto…
De coração na boca,
Na ponta do lápis com que escrevo…
Por vezes certa e errada…
Esta sou eu…
Sou a Paula,
Que hoje se sente revelada…