Eu cresci num mundo de sonhos e fantasias onde fazia do quintal de minha casa (terra, árvores e flores não faltavam) o palco de verdadeiras aventuras, onde criava meus heróis e vilões. Os brinquedos convencionais da época não me atraiam, por isso fazia de qualquer objeto um brinquedo. Pregadores de roupas desmontados viravam carros, pilhas usadas se tornavam um time de futebol, mangas (frutas) e gravetos se tornavam bois para minha fazenda imaginaria. Essas brincadeiras exercitaram minha criatividade e imaginação, por isso digo que foi nesta época que me tornei um “inventor de estórias”.
O tempo passou e vieram a escola e os livros, que se tornaram meu brinquedo predileto. Tinha 17 anos quando escrevi meu primeiro livro “Uma Competição Cheia de Enigmas” o qual estou reescrevendo e é um projeto para o futuro.
O sonho de viver das palavras levou-me a Faculdade de Comunicação Social / Jornalismo e hoje escrever é um prazer obrigatório, de todos os dias.
Escrever “A Turma da Vila Marcondes” foi um presente à minha esposa Adriana e meus filhos Ana Clara e Guilherme; que me ensinam e motivam com a inocência de seus carinhos e travessuras. Também foi como voltar no tempo; as brincadeiras, os campinhos de terra e as aventuras descritas na estória fizeram parte da minha infância.
Para os adultos, brincadeiras e aventuras inocentes. No entanto, para as crianças... Batalhas que elegiam heróis.
