Autores

Perfil

Eu já fui tanta coisa. Já fui uma poesia de Florbela Espanca, outra do Fernando Pessoa, já fui uma música preferida, uma citação do Descartes ou de algum livro interessante, já fui adepta daquela velha frase: “Quem se descreve se limita” e por isso fui só um espaço sem mais palavras. Mas hoje senti vontade de escrever qualquer besteira que fosse, então posso dizer que essa sou eu, Dinoélia, Dina, Diná, Lia, Noélia, Lela, Pocahontas...é, sou eu com toda minha magreza, minha palidez, meus cravos e espinhas no rosto, meu cabelo rebelde, meu egoísmo, minha ironia presente, sou eu e todos os meus defeitos...(muitooos). Sou eu a Hipérbole em pessoa, a impulsividade, intensidade e inconstância. Eu que sou exagerada na forma de amar. Mas que culpa tenho eu se assim sou?? Que culpa tenho se aqueles que amo estão vivos em mim, e por eles eu morreria se fosse preciso...que culpa tenho por amá-los demais?? Sou eu com todo meu ciúme estranho das coisas que gosto: meus livros, meus CDs, meus amigos e todos aqueles que considero MEUS. Sou eu em dias tristes e outros terrivelmente felizes. Sou eu e minha ousadia, minha autenticidade e minha timidez enterrada a sete palmos do chão! Sou a mais cheia de mimos e caprichos. Sou eu tentando explicar para as pessoas que orgulho e indiferença não estão com nada...Já dizia Antonio Gramsci: “Odeio os indiferentes. Acredito que viver significa tomar partido, Indiferença é apatia, parasitismo, covardia. Não é vida. Por isso abomino os indiferentes, desprezo os indiferentes[...] Vivo,sou militante...” Bem, eu não diria que odeio os indiferentes, diria apenas que os acho muito sem graça. É por essas e outras coisas que eu posso dizer que eu sou uma pessoa que “quase tudo relevo”, pois é, QUASE TUDO...

Então, essa sou eu: Uma estudante de Letras que adora Física e História, uma pessoa bem humorada, dedicada ao que faço e muito ligada à família e aos poucos e verdadeiros amigos.