Desde muito pequeno assisitindo os outros escreverem Geronimo e Rolin.
Porque entendo que palavrear é mais do que escrever. É interagir. Flutuar em meio a carrilhões de letras.
Como se, num sonho, fosse o alfabeto uma constelação estrelar.
Como se, num segundo, estando num mundo sóbrio, fosse possível em alguns minutos expor sentimentos, verdades e medos em forma bonita. Em forma agradável aos olhos, buscando a apreciação da leitura.
Hoje está chovendo. Mas se eu dissesse que tem sol eu não seria contestado. Não há como saber. Não há como olvidar.
Mas, acima de tudo, chovendo ou não, penso que, também, escrever é relatar verdades. E relatar ficções.
A cada um, na particularidade que lhe é devida.
No "quantum" que a imaginação e a persuasão permitirem.