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Perfil

Sou Edivaldo Pinheiro Negrão, psicólogo clínico, possuo além de formação em Psicologia, formação em Teologia, Filosofia e Pedagogia. Como professor, ministro aulas de filosofia em uma escola particular. Sou palestrante, ministrando cursos e palestras sobre educação emocional, em empresas, escolas e comunidades religiosas.

Temas de palestras: Inteligência Emocional, Edificando a auto-estima, Inteligência emocional em sala de aula, O poder da gentileza, Você é uma pessoa atraente ou repelente, Aprendendo a lidar com a depressão, Aprendendo a lidar com perdas e frustrações, O sequestro da subjetividade, Realidades essencial e acidental, O efeito terapêutico do perdão, O que é doença emocional, A tirania do dever, Co-dependência - o amor que só faz mal, adicção afetiva ou dependência emocional e outros.


CRÔNICA PARA MIM MESMO: Um texto de mim, para mim.


Sou uma pessoa, porque sou dono de mim mesmo. Porque tomei posse do que sou. Sou pessoa por que aprendi a lidar com meu jeito de ser, de amar, de sentir, de pensar, de ter minhas limitações e saber o que eu posso.

Sou pessoa porque aprendi a tomar posse do meu território. Dessa forma, faço da minha presença a melhor companhia para os bons e maus momentos, porque quem não gosto da presença de si mesmo; de ficar consigo mesmo, jamais vai conseguir se relacionar de forma hamoniosa com os outros.

E mais: eu não sou um terreno baldio. E, só entra neste território, que sou eu, quem retirar a sandália, ou seja, só entra em minha vida se for para corroborar o amor de Deus em mim. Se for para me lembrar quem eu sou, e não para fazer eu me esquecer de mim. Mas, se for para eu lembrar a pessoa que sou e o que Deus quer quer eu seja, então, seja bem-vindo. Lembro ainda, que eu faço sentinela para que ninguém venha ultrapassar os limites de meu muro, de minha cidade que sou eu, e venha banalizar minhas praças e aquilo que é importante para mim.

Como pessoa me esmero em levar os outros a descobrirem o que eles tem de melhor, para assim, fazerem a diferença por onde passarem. Afinal, uma vida sem sentido, não vale a pena ser vivida. E, diante do fato de ser pessoa e de ser humano, demasiadamente humano, aprendi:

Que tudo muda e acaba.
Que as coisas nem sempre acontecem de acordo com o planejado.
Que a vida nem sempre é justa.
Que a dor faz parte da vida.
Que as pessoas não são amáveis e leais o tempo todo.
Que se não cuidarmos de nós mesmos, os outros nunca podem fazer o suficiente para nos tornar feliz.
Que na família humana não existem crimes imperdoáveis.
Que todos nós erramos.

E acho que todos nós queremos alguém que realmente nos ame o suficiente para nos dizer quando nosso comportamento é desagradável e, ainda assim, nos lembrar que nós temos valor.