Quando é que a vida realmente começa?
Que vida, a minha?
Talvez algum dia eu saiba a resposta. Por enquanto vou sonhando colorido, pintando asas frágeis e libertas de uma mulher borboleta, voando em um livro de páginas brancas na tentativa de conquistar o tempo. Tempo este que traz em seu embornal idades, que poderão tingir de um castanho cansado as folhas ainda tenras desta biografia. Porque um dia esta borboleta não voará tão alto como antes, mas certamente deixará mensagens no epílogo de sua velhice.