Sou de Jacutinga,sul de Minas
Gerais,poeta,pouco,louco,profeta,filósofo,mas tudo não
passa de brincadeira. Afinal somos todos pseudo-poetas,
um pouco tristes, alegres ou loucos,profetizando
esperanças ou a falta dela e filósofo todo mundo é no
domingo à tarde ou quando acorda de ressaca, seja ela
moral ou física. Escrever é preciso,mas viver também o
é,e a arte não serve para nada, nós é que servimos a ela,
senhora de tudo que nos apraz ao espírito. Diante do
papel(e do teclado), quem escreve vive a batalha de
encontrar a palavra certa para expressar a emoção,para se
mostrar de besta ou até para pedir socorro. Há quem se
leve muito à sério,há quem ria de si mesmo, mas
escrevemos, sempre, mesmo que ninguém leia, mesmo que
esqueçamos,mesmo que seja besteira. Sou só mais um, mas
único, e isto vale todo o ouro do mundo.