Nasci no dia 04 de março de 1942, em Santo Antonio município de Acopiara-Ce. Desde pequena gostava de ler e escrever. Aos quatro anos de idade fui morar na cidade de Acopiara e iniciei os estudos de alfabetização. Conclui o curso primário. Filha de pais pobres não tive oportunidade de continuar os estudos em outra cidade.
Aos dezenove anos vim morar em Iguatu e resolvi continuar os estudos. Tive que parar para trabalhar, sendo o meu primeiro trabalho em um Posto de Saúde.
Mais uma vez, parei de estudar e trabalhar, para casar, pois naquela época há 56 anos, 20/07/1966, a mulher não tinha muita opção para estudar ou trabalhar.
Fui casada durante 33 anos com o comerciante Francisco Rodrigues de Oliveira, de cuja união nasceram cinco filhos: dois homens e três mulheres. Hoje já são seis netos: quatro mulheres e dois homens e três bisnetos.
Meu esposo faleceu no dia 07 de março de 2000, onde também tive oportunidade de escrever esta homenagem, também no ano de 1983 quando começou o dom de escrever.
AO MEU ESPOSO FRANCISCO (†)
Francisco esposo fiel
Resolvi escrever agora
Amanhã poderá ser tarde
No dia que te conheci
Carinhos soubestes me dar
Imperfeita com meus defeitos
Soubestes me perdoar
Caminharemos sempre juntos
Oxalá, posso sempre te amar
A vida é uma longa caminhada, até chegarmos à meta desejada.
Posso dizer agora: nem a morte nos separou, pois você se foi levando um pedacinho meu.
Obs: doei um rim para ele.
Este acróstico eu fiz em 1983
FRANCISCO RODRIGUES DE OLIVEIRA
*23/09/1940
† 07/03/2000
O dom de escrever começou em Setembro de 1983, mês da Bíblia, após ter lido o livro do Apocalipse, cujo Lema era: “Esperança de um povo que luta”.
Gosto de fazer acrósticos alguns sobre textos bíblicos e compartilhar minhas idéias com os leitores do Recanto das Letras. Não me considero uma escritora, pois não sinto muita inspiração. Muita coisa que escrevi, não guardei. Somente agora sinto como me faz falta, pois o meu primeiro escrito foi sobre o Ano da Redenção 1983/1984.
Os primeiros versos eram:
Há mil novecentos e cinqüenta anos
Morreu um homem por nós
Os homens hoje se matam
E não acreditam em vós.
Estamos comemorando
O Ano da Redenção
Por isso temos certeza
Da nossa libertação.
Ano Santo da Redenção
Da redenção do Senhor
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Infelizmente não lembro mais, era uma poesia com várias estrofes.
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