Poetisa em construção, uma amante das palavras e das coisas simples, mineira, natural de Timóteo e filha da valente Sônia Maria Soares. Sou flor nascida em solo de aço, sou verso ao inverso, sou rima interna, sou terna e eterna aprendiz.

Escrevo porque quero que o texto exista. Não creio que escrever seja um dom, a escrita é o resultado de um exercício constante de percepções, indagações e da contemplação do cotidiano e do universal. Cada ser é detentor de um olhar distinto e único, cada um de nós tem uma visão única das coisas, cada imagem captada é uma interseção entre um instante e um espaço único, que jamais poderá ser encontrada por outro. Acredito que sentir seja um dom neste mundo anestesiado em que vivemos, que o amor seja um dom, mas a escrita é labor, é dedicação, é desejo de “versi-ficar” viva. Escrevo pois quero que o texto exista, independentemente de mim, que ele viva, que tome outras formas e que seja passível de ressignificação.
 

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