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Vários amigos meus me julgam um garoto muito inteligente. Na verdade, eles me consideram como tal devido ao fato de eles não terem o interesse que eu tenho em me manter informado, ampliar minha cultura e ter o hábito da leitura. Portanto, não sou inteligente. Me considero um eterno aprendiz, um amante das letras e culturas diversas. Se durante a minha infância eu tivesse me recusado a ler bastante e direcionado a minha mente para coisas fúteis e triviais, hoje eu não seria nem a metade do que sou hoje. E olha que eu me considero um, e sou de fato, ignorante em vários assuntos!
Acho tremendamente interessante e útil as ciências exatas. Delas dependem as inovações tecnológicas, os avanços da medicina e a melhoria da qualidade de vida dos seres humanos. Infelizmente, por mais que eu tente, não consigo dominá-las. Sou frustrado por não ter um amplo conhecimento nessas áreas, que são tão importantes para o desenvolvimento dos países.
Hoje me conformo com as idéias da Teoria das Múltiplas Inteligências. Segundo ela, uma pessoa pode apresentar grandes habilidades em determinada área e escassos conhecimentos em outras. Um péssimo matemático ou físico pode ser um ótimo músico ou ator. Uma professora de português pode ser uma ótima dançarina e uma péssima enfermeira. Ou seja, a inteligência pode se restringir a apenas uma área ou se estender a várias. cabe a cada um reconhecer suas habilidades e ampliá-las. Não adianta tentar transferir o talento de uma área do conhecimento para outra em que você jamais dominará.
Gênios são aqueles que superam os demais e destacam-se por uma incontestável inteligência. Newton e Einstein foram gênios extraordinários na física, bem como Machado de Assis e Graciliano Ramos o foram na literatura brasileira.
Os burros são raros. Temos a capacidade de raciocinar e mudar os rumos da nossa vida. O homem precisa de instrução e oportunidades para reconhecer e ampliar os talentos.