Aquela menina que na infância dos sonhos fez esperanças...
De lembranças viveu, não morreu... Aquela menina cresceu, a vida foi ensinando-lhe coisas...Mostrando-lhe dores, produziu tristezas, surpresas, alegrias, saudades,
Aquela menina que sem pai nasceu sentiu sua falta no inicio da vida, por sorte teve seus avos...
Então conformada, esqueceu-se que pela mãe não foi criada! Desta forma a menina não cresceu amargurada, por seus avós foi muito amada! O tempo rápido passou, a menina se fez "menina-moça" ultrapassou barreiras, levantou bandeiras, defendeu-se a vida inteira, vestiu-se de afronta e encarou; Descobriu que representava a luta em busca da liberdade, buscava sua felicidade e assim muitas vezes misturavam-se na menina-moça lagrimas presentes e passadas...
Emoções atuais de mulher apaixonada e menina que não cresceu amargurada;
A menina já adulta, às vezes não entendia porque vivia... Às vezes achava que não deveria!
Algumas histórias se repetem... Agora não sabia como seria... Um filho a mulher teria; Menina X Mulher...
Assim a menina dentro dela mais uma vez enche-se de forças e relembra a mulher: "Deus da o frio conforme o cobertor", a mulher enfrenta os percalços...O bebê nasce e, seu mundo se transforma, a criança trás alegrias, esperança e aconchego ao coração da mulher... FELICIDADE para menina/mulher
E aquela menina que na infância dos sonhos fez a esperança e de lembranças viveu, "não morreu"... A criança trás aconchego ao coração da nova mulher, a menina renasce... Só agora entende o que a vida lhe reservou... A Menina - Mulher vive intensamente no amor que gerou...
Com mais idade encontra sua verdadeira identidade... Por vezes a menina percebe que a mulher ainda chora, a mulher algumas vezes lembra e sorri pela moça que tanto sofrera! Hoje ela sabe que tudo passa... Menina e mulher Fazem um brinde a maturidade...
A mulher é essa que agora escreve sem medo e de alma leve, declarando nas palavras expostas sem rimas, mas com poesia e emoção...
Claro, ainda lembra os sonhos de menina, alguns realizados, outros não...
A menina de longe ainda observo, da moça com dificuldades eu recordo... A Mulher? EU MESMA!
Mulher que deu um grande salto, mas que jamais deixará de ser menina, porque o amor encontra-se estampado em mim, a menina repousa na mulher de anseios que acalanta entre os seios "menina-moça-mulher" que em dicotomia vivem em sintonia, num só corpo, numa cabeça que pensa, que brinca e ama.
E no sorriso uma menina que sonha... Uma mulher que espera...
No “eu - poético” a mulher renasce... Entende agora o que a vida lhe reservou... Enquanto espera, vai vivendo intensamente no amor incondicional que nela se gerou...
Segue apaixonada pela vida vivendo mais um dia a cada dia... Até que o outro dia será único e NUNCA vivido antes...
Tânia Mara