Meu nome é Jose
Amanheci para a vida,
Numa tarde de agosto,
Pequeno de fazer dó,
De aparência delicada,
Saúde frágil, de leveza tal,
Que dava desgosto.
Tal aventura queria viver rápida
Nove meses era demais,
Tempo não podia perder,
Aos sete meses, apressado,
Já vim a nascer.
Rasguei o véu da minha solidão
Como a borboleta, que rompe o casulo,
Desperta para a vida, e voa.
Lutei por ela, que não veio de graça,
Contra nuvens gigantes e ventos selvagens,
Cada dia um soluço, um suspiro, que eu superava,
Sob o teto silencioso do meu quarto frio,
Iluminado apenas pela luz da mariposa fiel, (Luz de vela).
Meu corpo quase flutuava
Como o de um anjo, sacudindo no ninho,
O mundo me amou com as forças de uma tormenta,
Abrindo caminho para minha jornada, incerta, e delicada,
Como a dos peixes habitantes de águas severas,
O sopro dos sonhos ressuscitou-me para sonhos maiores,
Ai! Dei um baile na morte, e nunca pedi clemência,
Para a vida pedi só amor, para a morte três dias antes,
depois descansarei no silêncio das pedras eterna.
Nascido há 29 de agosto de1952, escreve desde 1968, mas apenas por gostar de escrever, é filho da cidade de José Bonifacio e reside na cidade de Neves Paulista na região de São José do rio Preto,Tem apenas o curso medio e é auto de data em filosofia, mas mão é diplomado, também pratica a arte de cultivar bonsais.Tem uma modesta coluna no jornal da sua cidade, A tribuna onde escreve os seus poemas e pensamentos. Tem os olhos voltados para as realidades do cotidiano e quase sempre tira grandes lições e as transforma em poesias.