Falar de si mesmo consiste numa tarefa nem sempre fácil, mas em geral tendenciosa em que, ou nos colocamos num pedestal, travestidos de seres iluminados, ou nos despimos de nossas melhores qualidades, para impressionar. Assim, quase sempre, o que apresentamos são nossas faces mascaradas. Diz-se que o ser humano tem sempre uma máscara para cada situação. Por essa razão é que prefiro ir revelando-me aos poucos, por meio das interações. No entanto posso adiantar algumas características mais particulares, por exemplo: sou uma pessoa bastante descomplicada, que gosta de ler e escrever, mergulhar no mundo mágico e encantado por trás das palavras bem ordenadas; despido de maiores ambições, mas que já sonhou em ser um grande escritor; que se emociona com coisas simples, com pessoas simples, com bebês, com a felicidade alheia, com a dor alheia, com cenas de amor.

Estudei letras (português e espanhol), fiz especialização e mestrado e durante trinta anos envolvi-me apaixonadamente com a arte do magistério. Sou feliz.

É superficial, mas é alguma coisa sobre mim.