Tento ser o que não sou, mas sou insistente porque uso as ferramentas que impelem minha alma para além dos limites. As travessias por onde tenho que passar, são como o incomensurável: "uma passagem que nos leva aos limites da capacidade de empreender as nossas travessias".
Não sei até onde os limites vão permitir, mas até que isso nao me surpreenda, vou rasgando meus versos, juntando minhas rimas, trocando de prosas, reportando coisas nossas, agregando amizades e satsfazendo meu ego.
Com isto busco minha felicidade, já que ela não se aproxima por outros meios. "A felicidade é como um punhado de doces. Se demorarmos a abocanha-lo, as formigas e outros insetos daninhos serão os únicos a provar desse nectar".
Tento também ser romantico, num mundo em que o romantismo é tido como careta. Ainda assim digo: "Brisa que sopra na janela, notícias não trazes de alguém. Na noite calma, assim tão bela, por eu - poeta - não sonha ninguém".