Escrever sempre foi o maior prazer da minha vida. Ainda muito pequena, tomei gosto pela leitura e, consequentemente, pela escrita. Não existe melhor psicólogo do que um bom caderno em branco e uma caneta.
Quando bate aquela angústia sufocante, não há ninguém que vá te "escutar" com tanta atenção quanto aquele papel que, talvez minutos antes, você tenha considerado algo a ser jogado no lixo. Ninguém te fará mais feliz do que ele, seu companheiro inseparável, o papel.
Eu sou alguém que acredita fielmente nisso, quero passar a minha vida inteira escrevendo e meu único remorso é ter começado a mostrar meu trabalho, meu companheiro, minha escrita, tão tarde ao mundo que nos observa com olhos tão atentos.
E, como dizia Caio Fernando Abreu, "que seja doce".