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Tenho uma grande paixão na vida, e esta paixão não é nada mais que SER ESCRITORA. Escrever e criar estórias sempre foi o meu dom. Antes mesmo de saber escrever, eu pedia para que os mais velhos escrevessem para mim as estórias que eu inventava.
Hoje, minhas duas grandes paixões são LER e ESCREVER. Leio qualquer coisa, embora eu goste mais dos romances e aventuras. E escrevo de tudo um pouco (tirando poesia, eu detesto!). Já criei ótimas cônicas, mesmo que não goste muito do gênero, vários tipos de contos, dissertações, e agora eu estou na fase de criar pequenos romances. Alias, nem tão pequenos.
Eu sou bastante rápida para jogar as idéias no papel e juntá-las. Meu grande defeito é não achar um fim. Sou péssima com finais. Em 2006 comecei um romance que envolvia assuntos sobrenaturais. Cheguei até a sua metade, mas depois não vi mais continuação, não conseguia achar mais nada sobre o que escrever. E então parei. Fiquei parada durante quase um ano, pensando em uma continuação para a estória. E aí tive uma idéia para outro romance. Comecei a escrever e fui bem até o seu fim (embora ele precise de umas ajeitadinhas) e pensei em uma continuação. E foi o que fiz: escrevi o volume dois desse meu romance, que ficou um pouco pior do que o primeiro e precisa também de umas ajeitadinhas. E acabei por escrever o terceiro volume da estória. O terceiro volume já saiu muito melhor do que os primeiros (a pratica leva a perfeição!!). Até pensei em criar um quarto, mas não passou de idéias, já que nada mais eu poderia contar.
Depois de escrever essa coleção, não queria mais ficar parada! Tomei um gosto ainda maior para com a escrita. Criei várias situações que gerariam uma boa estória. Inventei os lugares, os personagens, a sinopse, tudo. Mas não dava pra fazer todos, e então tive de escolher um. Escolhi uma das situações que contava sobre uma menina órfã que vivia com a tia e acabaria achando seus verdadeiros pais, e que iria se decepcionar com eles.
Comecei a escrever essa estória (detalhe: eu só escrevia à mão. Não gostava de usar o Word.), e tudo ia bem. Mas novamente sofri com a dificuldade de criar um final para a estória. Tive de parar pela segunda vez, mas nem por isso desisti.
Devo ter ficado parada durante uns dois meses, sem ler nem escrever NADA. Mas eu não agüentei, e procurei um bom livro para comprar. Acabei comprando Harry Potter (sempre achara os livros muito grossos, mas quis lê-los). E só depois que li os sete livros é que consegui inventar uma outra estória para começar a escrever.
Tive a idéia de fazer um romance que não tratasse de assuntos reais, e sim de coisas “de outro mundo”. Achei (e estava certa) que me sairia melhor com esses temas inexistentes. O bom dessas coisas que não existem é que elas não existem e a gente pode inventar a vontade, sem se preocupar se para os outros está fazendo sentido. Eu pelo menos não tenho essa preocupação.
E então eu voltei a escrever. Estava escrevendo uma coisa que era só minha, que eu estava inventando e por isso foi mais fácil. Antes, eu tinha que pesquisar muuuuito (não que agora eu não tenha que fazê-lo), e agora eu já posso usar minha imaginação à vontade. Criei um mundo onde existiam fadas, bruxos, duendes, magos, gnomos e diversos outros tipos de seres mágicos. E dessa vez, eu tive a boa vontade de fazer um rascunho de todos os três volumes que eu pretendo escrever e já decidir o fim da estória. Acho que volta a dar certo.
Sei bem que sofrerei muitas críticas no meu caminho que acaba de começar como escritora. E acredito estar pronta para recebê-las. Sei também que muitos vão achar minha estória “chatíssima” e que outros vão achá-la muito boa. Mas, afinal, não podemos agradar a Gregos e Troianos...