Perfil
"Escrevo por ter nada a fazer no mundo: sobrei e não há lugar para mim na terra dos homens."
O depoimento acima, de Clarice Lispector, resume exatamente tudo o que penso sobre a escrita, sobre a arte de escrever. A maneira mais inteligente de se expressar, seja sobre o que for, é com uma caneta e um papel na mão. Escreva sempre, tudo, memórias, poemas, desejos, fantasias, poesias, críticas, crônicas, ensaios, matérias, artigos, seja lá o que for e sobre o que for, escreva. São rascunhos, pedaços de sua vida depositados em papel e guardados para a posteridade.
Vejo a escrita como uma vávula de escape. Tenho um jeito diferente de escrever. Não sigo critérios ou rótulos, conceitos ou valores. Costumo usar a arte da escrita para falar sobre os teoremas que nos cercam, sobre o cotidiano, saudosismo, enfim, expor toda e qualquer idéia que minha mente nostálgica e pensante sinta vontade de expressar.
Muitos de meus artigos e poemas foram publicados originalmente em jornais de Itapira e Região, como o 'Tribuna de Itapira'. Também publiquei em fanzines e jornais de outras localidades e estados. Na Internet, começei publicando no Espaço da Escrita, já extinto (infelizmente), que era maravilhosamente administrado pelo amigo José Roberto Vaicenkovas, presidente do Fã-Clube Zé Geraldo Viagens e Versos, na Galeria do Rock, Centro de São Paulo. Depois conheci o Recanto das Letras, este fantástico site de cultura e entretenimento.
Quem desejar publicar qualquer de meus textos em sites, jornais e/ou outras fontes, é favor entrar em contato comigo (veja opções no fim desta página). Todas minhas obras estão protegidas e licendadas pela Creative Commons, bem como registradas em órgãos competentes.
O meu muito obrigado a todos que visitam minha página e enviam mensagens. De coração, um forte abraço e votos de paz, saúde e amor.
"Sucesso é a Tua Prova... Brilhe!"
Cordialmente,
Pinna's
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EMBRIAGAI-VOS
É necessário estar sempre bêbado.
Tudo se reduz a isso; eis o único problema.
Para não sentirdes o horrível fardo do Tempo, que vos abate e vos faz pender para a terra, é preciso que vos embriagueis sem cessar.
Mas de quê? De vinho, de poesia ou de virtude, a vossa escolha.
Contanto que vos embriagueis.
E, se algumas vezes, nos degraus de um palácio, na verde relva de um fosso, na desolada solidão do vosso quarto, despertardes, com a embriaguez já atenuada ou desaparecida, perguntai ao vento, à onda, à estrela, ao pássaro, ao relógio, a tudo o que foge, a tudo o que geme, a tudo o que rola, a tudo o que canta, a tudo o que fala, perguntai-lhes que horas são; e o vento, e a vaga, e a estrela, e o pássaro, e o relógio, hão de vos responder: É hora de se embriagar!
Para não serdes os martirizados escravos do Tempo, embriagai-vos; embriagai-vos sem tréguas!
De vinho, de poesia ou de virtude, a vossa escolha.
(Charles Baudelaire)
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"Minha dor é perceber que apesar de termos feito tudo o que fizemos, ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais!"