Como me saber se onde nasci não me criei,se me perdi em todos lugares que passei, se recordo apenas o que é viver e não o que vivi?
Sou sem tempo, amorfo, vítima voluntária do despudor, sou o amante do amor, que pensa em demasia seus sentimentos sem jamais deixar de sentir.
Um homem sem gênero, poeta aprendiz, paulistanamente orgulhoso, mundanamente preguiçoso, pertencente a si e a seu próprio deus - a outra forma do "eu" - livre e só...