Sou uma pessoa extrovertida, sempre de bem com a vida. Arrisco-me a escrever livros, com um romance já publicado, poesias, contos e crônicas, sinto-me no caminho dos poetas, galgando os degraus dessa escada que nunca chega ao topo, mas que se estende a cada novo trabalho, a cada novo poema. Julgo-me alguém com sensibilidade e dom de escrever sobre as coisas da vida, lindas ou feias, boas ou ruins, natureza, amor, paixão ou saudade. Sinto que as letras me embalam doidinhas para formarem palavras frases e textos. Gostaria que tudo que eu escrevesse agradasse os olhos que quem os lesse, mas sei que a poesia está exatamente no inusitado, no oculto, no fato do descobrir. Quando leio outros autores e outros colegas saio buscando expressões que me levem a compreender a intenção oculta do autor nas obras que criaram.