Coexisto com a minha própria existência inexistente.
Sou o livro que você nunca leu,
Sou o filho que você nunca teve,
Sou o filme que você nunca viu,
Sou o uivo que você nunca ouviu...
Sou uma bossa já velha,
Sou uma musica popular de poucos,
Sou a educação no Brasil;
Sou um pote de ouro talhado em solidão,
Envelhecido pelo esquecimento,
Eu sou apenas o sofrimento.