Um ponto de interrogação enorme
Ficou pulsando no livro de memórias
Justo na parte de minha história
Onde eu encontrava o amor.
[ Cáh Morandi ]
*
Cada pessoa é um mundo, que adquire outros mundos ao longo da vida.
Eu tenho princípios, bases, mas no mais, estou em constante transação.
Não consigo ficar parada, tenho que ler, tenho que viajar, tenho que comer cultura, beber saudades, fazer amigos, conhecer pessoas (incluvise não-pessoas), decidir ser conservadora quando preciso, moderna sempre que necessário, ouvir um jazz ou um MPB no sábado a noite e acordar no domingo procurando um cd de samba. Só não quero ser um molde, quero é viver a vida minuciosamente, constantemente, intensamente... eternamente!
Mas é claro, que não tenho problemas com a morte, li em algum lugar que na verdade ela só chega no momento certo, porque corremos o risco de viver mais do que deveríamos. Dia desses a gente se topa, mas até lá, quero (tentar) ser o que desejo.
Sou leonina (eu mordo!). Meus olhos fecham quando dou risada. Gosto de dançar . Amo o mar, amo amar. Ah, e algumas vezes acordo de mal-humor.
Escrevo, escrevo... sou meio maníaca por palavras. (não é uma mania tão chata). As palavras tem na verdade um poder de encantar, de transportar, de desvendar, de transpassar, de elevar. Mil faces há em uma única palavra. Exemplo: se eu falar AMOR, você não vai pensar que ele é somente um sentimento. Uns lembraram da face de outro alguém, outros de um momento inesquecível, outros talvez no dia do casamento. E amor, é só uma palavra.