( ainda recém nascido,
supernova poesia,
mergulhei nas águas do riacho
pós cachoeiras,
antecachos
de luas, e d'alma... vinhas
tempo das tentativas
de capturar reter
segundos, instantinstante.
moto-contínuo
do ser
do estar
do "existir-
nó'_, motivos
do rever
Molhado 'soul'
ando assim
sem enxugar me
e a assuntar o porvir . . . )
Nunca mais escrevi nada.
E não é verdade que não
goste mais de escrever.
Apenas, a palheta não veio.
Deve estar por aí
nalgum botequim
nalguma rua fevereira
ou caminhe na orla
vendo curvas morenas
em biquínis febris.
Quem sabe talvez
vá pra cozinha,
ou ande por alguma sala
entre sofás e televisões desligadas.
Quiçá na memória dos que a leram,
com sua alma multifuncional,
administre tarefas concretas
e emocione, sorvendo abstrações . .. ...
ou se esconde
entre entrelinhas
a incentivar suspiros
a prometer saídas
a rever simples fonemas.
Se vocês a virem por aí,
digam
q u e
vá
t o m a r banho ~ (!)~
~ de mar ~
ou que deite nalgum riacho, borbulhe submersa por segundos
para depois respirar plenamente, rosto limpo, aura clara
que deixe a água escorrer sobre suas finas linhas,
para ver crianças a sorrir, mães ninar, pais descansar
para que o bardo possa
enfim em segurança
no orvalho,
sereno,
d
o
r
m ir .
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nem tão ao sul,
bem tendo um norte
vivemos no este,
escrever é reviver gente
é relembrar vivas lembranças,
Andanças
de tez jenipapo renitente,
sempre presente em a l a d o s retratos.
Ganhar um presente é ter tão próximo os valores futuros do passado!
...e ao ler isto, o que sentes... (?!)
presentes
no presente
são tuas mãos
veludo, sem espinhos daninhos
tangenciam estas mãos,
e letras,
mãos que riram ao ver escrever em guardanapos,
no nó-ofício
de desenhar eternos retratos
em nossas
almas mais-que-grandes,
a¨¨¨l¨¨m¨¨a¨¨ç¨¨o¨¨ s ¨¨¨::::.........
e por final
Na beleza da simplicidade
sem ter pra onde ir
venha para o grato abraço
musa vestal da guarida
do porvir
...
flor maior aquela que desabrota, amostra à mostra, a flor proeza, a prosa da vazão...