Como a maioria dos meninos, eu sonhava em ser jogador de futebol. E estava disposto a subir degrau por degrau até jogar na seleção brasileira. Só tive um problema:
Nunca achei a escada.
Então, procurei uma maneira de ganhar a vida com algo que me desse prazer e ao mesmo tempo, garantisse o feijão no prato.
Aos 23 anos, descobri que ensinar atenderia aos dois requisitos. Foquei em estudar e me tornei...
Professor de inglês.
Foi um ato de coragem - meu e do dono do curso - porque eu estava poucas lições à frente dos alunos.
Então, corri pra aprender: depois do trabalho, ia pra casa estudar até cair no sono. E isso me ajudou a realmente ficar fluente no idioma.
Eu tinha morado 2 anos longe da minha mãe, e estava há apenas 2 semanas em casa quando comecei a carreira em outro estado. Então, após 3 meses de trabalho, resolvi pedir demissão.
Voltei a morar com minha mãe, e me candidatei a outras vagas. Fui reprovado na primeira escola - e aprovado nas duas seguintes.
Com o passar do tempo, comecei a escrever o material didático de um curso. E nunca mais parei.
Tive trabalhos interessantes: nos Jogos PanAmericanos Rio 2007, na Troca dos Geradores de Vapor de Angra 1 e em cursos de idiomas de todos os tamanhos.
Aos 42 anos, me formei em Letras (Português/Inglês), e então abrimos o BLZ Idiomas, em Angra dos Reis-RJ. Nossa equipe é pequena, mas comprometida.
Nossos alunos e seus pais sabem que as nossas prioridades são:
Em 1º lugar, as pessoas,
Em 2º lugar, o ensino; e
Em 3º lugar, o dinheiro.
Manter essa ordem tem feito toda a diferença. Nosso foco é ensinar as pessoas. Ao mostrarmos onde está a escada, elas sobem por si mesmas...
E quando elas já estão lá em cima, fica mais fácil negociarmos a descida!
Brincadeira. Tratamos com sensibilidade a questão financeira, pois não há sistema no mundo que supere uma conversa de olho no olho. Para nós, a palavra dada vale mais do que um papel escrito.
E por falar em escrita...
No ano em que estreei como professor de inglês, eu já tinha escrito 1500 páginas do meu diário. Esse hábito me levou a escrever meu primeiro livro, em 2001.
O livro se chama O Pulo do Gato, e nele conto como aprendi inglês sem sair do Brasil.
Em 2011, escrevi Simplesmente Poliana, em homenagem à nossa filha caçula.
Essas e outras histórias você encontra no artigo 'Histórias Vividas' - que estou escrevendo.
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Um Convite
Acabei não jogando num time de futebol. Mas continuo gostando de interagir com gente. E vibro quando um amigo faz um gol - seja de que time for.
Se você quiser fazer parte desse time, fique à vontade para entrar em contato comigo. De vez em quando, temos vagas para novos professores. Geralmente, temos vagas para novos alunos.
E sempre, temos vagas para novos amigos.