Sou um homem da montanha, que desceu aos baixios perto do mar para conhecer horizontes mais distantes. Ao mesmo tempo trago a proteção das paredes de rocha, e o amor ao céu grande que vai embora até se encontrar com o mar lá do outro lado do globo.
Tento traduzir momentos e impressões da minha vivência, que quanto mais particulares ao meu olhar, mais me parecem comuns ao mundo.
Quanto mais meus, menos meus se tornam. Não tenho buscado o status do poeta, nem tampouco do romancista, mas sim a tranqüila lida de um artesão de letras.
Tal uma criança que aprende a juntar contas em uma linha, e que independente da beleza ou do profissionalismo do seu feito, sente-se íntegra no completar de cada pequena peça.
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