Fernando de Fidenza nasceu entre as brumas de Santa Catarina, onde o mar encontra as montanhas e o vento sussurra segredos antigos. Desde menino, buscava refúgio nas páginas dos livros, passando horas na modesta biblioteca da escola. Foi ali que se encantou com diversas histórias, obras que abriram portas para mundos além do seu.
Enfrentando os desafios de se conhecer profundamente, Fernando trilhou caminhos sinuosos na descoberta de sua sexualidade e sensibilidade artística. Seus devaneios, muitas vezes incompreendidos pela família humilde e pelos amigos, tornaram-se sementes de reflexão e poesia. A solidão e o confronto com as próprias emoções forjaram nele uma visão filosófica única sobre a existência.
Hoje, carrega as responsabilidades de um adulto, mas mantém viva a chama da inquietação. Sabe que viver é desafiador e que as dores da alma, mesmo as que julgamos superadas, retornam em momentos inesperados para nos inquietar ou ensinar. Em seu livro "A dor que insiste em ficar", Fernando desnuda essas verdades, lembrando que as dores da alma que a gente plantou parecem que não se esquecem de nós.