Sou engenheiro de software, mas também algo além disso, uma criatura que se deleita nas palavras, nas entrelinhas e nos silêncios que ecoam de um verso. A leitura não é mero passatempo; ela me fascina como a luz filtrada por vitrais. A poesia, esse jogo complexo de palavras que, a despeito de sua simplicidade aparente, carrega uma arquitetura de sentimentos, faz-me recordar o código. Sim, aquele código invisível aos olhos, mas tangível ao intelecto.
Tal como uma sinfonia em que as notas se fundem numa harmonia sublime, a música e a refatoração de código me tocam de forma semelhante. Não basta, a uma função, cumprir sua tarefa. É preciso que seu corpo seja um testemunho de arte, uma escrita bela, que vá além do pragmatismo mecânico e toque algo maior, algo que nos transcenda.
Estou aqui, nesse presente contínuo, registrando pensamentos que, um dia, olharão para trás e reconhecerão meu passado. Quem sabe, com o tempo, eu possa entender melhor o eu que fui, quando me fiz programador de ideias e refatorador de sonhos. Afinal, o tempo, esse engenheiro invisível, sempre refatora a alma.
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