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A quem se perguntar como entrei nessa empreitada da escrita, digo que foi pelas crônicas — o fantasma de Rubem Braga ainda inspira o capixaba, amém! As crônicas me levaram a criações de páginas de diários mais "narrativas" das quais eu costumava ler quando precisava; descobri que estava gostando da coisa ao ponto de querer mostrar meus escritos para amigos. Por conta de elogios e do gosto pela escrita — claro, muitos dos elogios por carinho, nem sempre o texto estava bom em minha concepção — decidi que deveria tentar seguir na maravilhosa literatura brasileira.
Desde então, formalizei-me nas crônicas e procurei o aventurar nos poemas (grandemente inspirado por autores clássicos, um salve a Olavo Bilac) em que reuni em versos, meus mais profundos medos, amores e sentimentos. Como todo aspirante ao ofício da escrita, também ando tentando alguns contos (estes particularmente inspirados no nosso saudoso Machado De Assis).
Pode questionar-me o leitor deste negócio "- Mas por que tantas citações? Você não possui originalidade? Estilo próprio?" ao passo que respondo-vos: isto quem decide são vocês, mas eu digo que possuo estas coisas ao meu olhar e perspectiva. A literatura de todo ser será original, é impossível escrever sem deixar nossos rastros!
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21 de Junho de 2024
- Marcelo Di Gabriel