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Perfil

Evaldo Pereira Merim (devido a erro de grafia no cartório, foi mudado o sobrenome de Meirim para “Merim”) segundo filho entre quatro irmãos. Nascido no dia 03 de outubro de 1968 no povoado Duas Lagos, município de Olho D´água das Cunhãs no interior do Maranhão. Filho de Luís Francisco Meirim Filho e Maria da Graças Pereira Meirim, lavradores, Evaldo foi o segundo entre os quatro filhos biológicos do casal, teve uma infância muito conturbada pela falta de conforto e alimentação suficiente, iniciou os estudos na casa dos avós, as familiar faziam sacrifício para pagar estudos para professora particular, devido a dificuldade financeira, aos 7 anos se deslocava juntamente com outras crianças para frequentar uma escola a seis quilômetros de distância, onde aprendeu as primeira letras do alfabeto. Após muitas mudanças da família em busca de uma vida melhor, aos 14 de maio de 1978, os pais mudam-se para Presidente Médici, onde frequenta um escolinha particular para aprender a ler e escrever, no ano seguinte, 1979 é matriculado no Colégio Santa Tereza uma escola, construída e mantida pela comunidade, onde Evaldo também ajudou em sua construção, foi onde teve suas primeiras aulas de arte, com o professor Aécio Rêgo, mostrando grande habilidade em cópias de desenho e construção de letras, orientação que o levou ao início de serigrafia e pintura. Durante o movimento do plebiscito do município de Presidente Medici, desenvolveu um trabalho de campanha através de pintura de painéis e muros. Em 1982, durante as campanhas eleitorais aprimorou a arte de pintar letras, deixando o oficio ao sair da casa dos pais.  No período de 1980 a 1983 frequenta círculos religiosos onde com a ajuda do pároco local, faz cursos bíblicos, participa de oficinas de teatro e entra em um grupo de teatro da comunidade, dedica-se também a escultura, entelhe em madeira e pintura, não alcançando profissionalismo por falta de condições financeira. Em 1983 é retirado da escola por ser reprovado no ano anterior, é levado para o trabalho da lavoura. No dia 13 de outubro de 1983, aos treze anos de idade sai da casa dos pais por não mostrar interesse pelo duro trabalho do campo, sem opção de trabalho ou outra ocupação, o objetivo de aprender uma profissão que o tirasse da lavoura, meta essa que não foi fácil ser atingida, durante sua estadia fora de casa conviveu de perto com a fome, o frio e a falta de abrigo. Sem tempo para estudo e menor de idade para conseguir emprego, entre os anos 1983 a 1992 viajou pelos estados: Pará, Amazonas, Roraima, Piauí, e por vários lugares no estado do Maranhão, exerceu as atividades de: vendedor ambulante, ajudante de pedreiro, pintor, ferreiro armador, agente de segurança pessoal patrimonial e transporte de valores. Sempre podia voltava para visitar os pais, em uma dessas visitas no ano de 1986 vai com o irmão mais velho que é pedreiro, trabalhar em um povoado chamado Centro do Guilherme, onde é convidado a ministrar aulas de história e artes no período noturno durante três meses em uma sala de educação de adultos, é sua primeira experiencia como professor, atividade que chamou sua atenção para uma possível profissão. Em 1988 matricula-se em uma escola comunitária que funcionava em períodos de férias, onde conclui o ensino fundamental, nesta escola conhece uma senhorita a quem viria ser sua esposa, durante o período de estudo, manteve-se em um trabalho onde desempenhava a função de faturista permanecendo até janeiro de 1991. Em março do mesmo ano viaja para Boa Vista de Roraima onde exerce a função de segurança patrimonial. Em 1992 volta para o Maranhão, e logo viaja para Xinguara no estado do Pará, onde tenta entrar para a polícia militar, não conseguindo fazer inscrição por falta de documentos, entrando para a guarda municipal. Em 1991 volta ao maranhão para casar-se e retorna para Xinguara onde continua na função até julho de 1993, ano do nascimento de seu primeiro Filho Paulo Rickarth. Ao retornar ao Maranhão, é convidado a lecionar em Centro do Guilherme, onde permanece durante oito meses e pede exoneração do cargo por falta de acordo salarial, passando a trabalhar como ferreiro armador na construção da ponte que se iniciava no período.  Ao término da construção da ponte muda-se para a casa do sogro em Santa Luzia do Paruá, retomando a atividade de professor. Em 1994 vai para Presidente Médici, onde nasce seu segundo filho Marcos Henrique, a convite de padre Flório, faz um de seus trabalhos que mostraria suas habilidades nas artes plásticas, faz um trabalho em relevo em madeira entalhada, os alisários dos cantos e portais da igreja de Santa Terezinha do Menino Jesus. No governo do primeiro prefeito eleito em Presidente Médici em 1996, é lançado o concurso para criação do hino e bandeira do município, Evaldo Pereira Merim foi o contemplado na categoria bandeira e Domingos Brígida o vencedor da letra do Hino, com o desmembramento do novo município de Presidente Médici, Evaldo retorna a Santa Luzia do Paruá para o trabalho de professor, onde através de um programa de formação de professores conclui o segundo grau no ano 2000. Em 2003 recebe um convite de Ezequias Costa Brito coordenador do programa de formação de professores, Proformação, um programa desenvolvido pelo MEC, para ministrar aulas de espanhol, atividade que desenvolve até 2007. Em 2004 Foi contemplado com um troféu em concurso de artes plásticas, na categoria escultura em madeira em um concurso “Primeira Feira Artístico-Cultural” promovido pela então professora Irani Brito, na cidade de Santa Luzia do Paruá estado do Maranhão. Em 2005 faz um curso de manipulação de imagens e dedica-se a atividade de fotografo e filmagem de eventos. Em 2007 inicia o estudo do curso superior, quando é demitido da função de professor, Evaldo inicia o trabalho como fotografo. No mesmo ano é reconhecido como poeta em uma A.A.C.C. realizada pelos acadêmicos da turma de Letras da UEMA-Universidade Estadual do Maranhão, onde também fazia curso superior, por contribuir na construção do acervo cultural de Santa Luzia do Paruá com suas composições poéticas juntamente a outros autores até então anônimos como; Amaral Brasil e José Vieira. Em 13 de janeiro o de 2009 viaja para conhecer Colíder, aos 19 de março começa a trabalhar no Centro de Educação de Jovens e Adultos Cleonice Miranda da Silva sendo convidado para filiar-se e fazer parte da política local, em novembro do mesmo ano é lançado o concurso para ampliação e alteração do hino do município, Evaldo se destaca sendo reconhecido como o escritor da letra do Hino de Colíder - MT. Em dezembro de 2010, devido a precária situação financeira e estado emocional, retorna a Presidente Médici, onde volta a morar com os pais e sua família, esposa e dois filhos. Dedicando-se novamente a atividade de construção civil, e na área de fotografia. Em 2014 inicia uma pós graduação em supervisão escolar, ao mesmo tempo que reassume o cargo de professor em Santa Luzia do Paruá. Em 2015 é convidado a fazer parte de um programa educacional, resultado de uma parceria entre governo federal e prefeitura o Projovem Campo, iniciando como professor e logo assume o cargo de supervisor, por exigência do programa em lotar pessoas habilitados em áreas especifica. De posse no efetivo, continua seu trabalho como professor na rede municipal, e, frequentemente em escolas de segundo grau e curso superior em escolas particulares.