Monólogos de gozo, falando sozinha e me dando conta.
Sou fruto do agreste pernambucano e de pais que desde a infância me introduziram à leitura. Esta, que passou alguns anos dormente, assim como a escrita, sem prática, surgindo abruptamente em momentos de necessidade extrema, quando só a poesia poderia acolher. Há pouco, me apaixonei pela psicanálise e venho me aprofundando nela conforme termino o curso de psicologia pela Universidade de Pernambuco; foi o que me devolveu o amor pela linguagem, sobretudo escrita, falada, pensada, lida. Com ênfase em temáticas como decolonialidade, saúde mental, política brasileira, marxismo, filosofia, pós modernidade, povos tradicionais, vulnerabilidade social, linguística, literatura, humanismo, me construo essa pessoa que para além de absorver informações deseja também produzir e registrar alguns escritos nessa plataforma.
"A escrita é inescapável, tentacular, insidiosa, onívora, onipresente. Uma vez nela, rompido o silêncio, não há mais saída (...) Chegamos a um ponto cego de partida, uma primeira imagem: escrever é arrancar-se de si mesmo" (TEZZA, 2017).